Região
Antigo vice-reitor da UMinho vence Prémio Camões
Literatura
O professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva é o vencedor do Prémio Camões 2020, anunciado hoje pela ministra da Cultura, após reunião do júri. Foi, durante 12 anos, vice-reitor da Universidade do Minho (UMinho).
O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.
Foi atribuído pela primeira vez, em 1989, ao escritor Miguel Torga. Em 2019 o prémio distinguiu o músico e escritor brasileiro Chico Buarque, autor de “Leite Derramado” e “Budapeste”, entre outras obras.
O Prémio Camões 2020 disse hoje à Lusa que se recusa a escrever segundo o novo acordo ortográfico, por considerar que resultou numa “língua desfigurada”.
“O novo acordo ortográfico tem normas que necessitam urgentemente de uma revisão. A sua aplicação resulta numa língua desfigurada nas suas raízes latinas e românicas”, referiu.
Por isso, e por “prezar muito” a língua portuguesa, Vítor Aguiar e Silva continua a escrever segundo o acordo ortográfico de 1945.
“Ainda agora lancei um livro com quase 600 páginas, com o título ‘Colheita de Inverno’, e não vê lá uma palavra que seja escrita segundo o novo acordo”, sublinhou.
Vítor Aguiar e Silva foi um dos signatários da Petição em Defesa da Língua Portuguesa, Contra o Acordo Ortográfico, que desde 02 de maio de 2008 recolheu mais de 128 mil assinaturas.
“Soube do prémio pela ministra da Cultura, que me ligou perto das 19:15 a dar a novidade. Fiquei tão emocionado que ainda agora não sei bem explicar o que senti”, referiu.
Na sua opinião, a atribuição do prémio foi o “coroamento de toda uma vida” de docência e investigação nos domínios da língua e literatura portuguesa e dos estudos camonianos”.
Ensaísta e professor universitário, Vítor Manuel de Aguiar e Silva nasceu em Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, em 1939.
Na Universidade de Coimbra, obteve todos os seus graus e títulos académicos e foi professor catedrático da Faculdade de Letras até 1989, ano em que pediu transferência para a Universidade do Minho.
Nesta universidade, foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica.
Desempenhou também as funções de vice-reitor, de junho de 1990 a julho de 2002, altura em que se aposentou.
O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.
Foi atribuído pela primeira vez, em 1989, ao escritor Miguel Torga. Em 2019 o prémio distinguiu o músico e escritor brasileiro Chico Buarque, autor de “Leite Derramado” e “Budapeste”, entre outras obras.
UMinho expressa “júbilo” pela atribuição do Prémio Camões a um dos seus maiores
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, afirmou hoje que a atribuição do Prémio Camões 2020 a Vítor Manuel de Aguiar e Silva é um “motivo de júbilo e grande alegria” para aquela academia.
Em declarações à Lusa, Rui Vieira de Castro acrescentou que se trata de um “reconhecimento merecidíssimo” para alguém que foi “absolutamente marcante na evolução dos estudos literários e da teoria da literatura em Portugal”.
“É um dos professores mais eminentes da Universidade do Minho, é um dos nossos maiores, a atribuição do Prémio Camões é para nós motivo de júbilo e de grande alegria”, vincou.
A atribuição do Prémio Camões 2020 ao professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva foi anunciada hoje pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, após reunião do júri, em Lisboa.
Vítor Aguiar e Silva foi escolhido em reconhecimento da “importância transversal da sua obra ensaística” e do seu “papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa”, lê-se no comunicado divulgado pelo júri desta 32.ª edição do Prémio Camões.
Ensaísta e professor universitário, Vítor Manuel de Aguiar e Silva nasceu em Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, em 1939.
Na Universidade de Coimbra, obteve todos os seus graus e títulos académicos e foi professor catedrático da Faculdade de Letras até 1989, ano em que pediu transferência para a Universidade do Minho.
Nesta universidade, foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica. Desempenhou também as funções de vice-reitor, de junho de 1990 a julho de 2002, altura em que se aposentou.
O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.
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