Avança projeto que deixa o metro do Porto a 3km do Minho

Foto: O MINHO

A Metro do Porto adjudicou, por 5,5 milhões de euros ao consórcio Grid e Ayesa, a realização dos projetos e dos estudos das novas linhas de Gondomar, Trofa, Maia e São Mamede, segundo uma nota hoje publicada.

Um dos projetos em causa contempla 2,8 milhões de euros para os troços Maia II (Roberto Frias/Aeroporto) e ISMAI-Muro-Trofa (ISMAI/Paradela) em modo ‘metrobus’ (e 3,2 milhões para o estudo em modo ‘metro’), que deixará o metropolitano no lugar de Paradela, a cerca de três quilómetros da vila de Ribeirão, concelho de Famalicão.

“Esta manhã, o Conselho de Administração da Metro do Porto aprovou a adjudicação da elaboração dos projetos e dos estudos de impacto ambiental ao consórcio formado pela GRID e pela Ayesa”, pode ler-se numa nota publicada hoje no ‘site’ da Metro do Porto.

De acordo com a transportadora liderada por Tiago Braga, “o investimento agora aprovado no avanço das quatro linhas da nova fase de expansão do Metro do Porto supera os cinco milhões de euros”.

Foram também aprovados estudos para as linhas Gondomar II (Dragão/Souto) e de São Mamede (IPO/Estádio do Mar), em metro, por 2,3 milhões de euros.

“Quando a prazos, os programas-base, estudos prévios e estudos de impacto ambiental da linhas ISMAI-Muro-Trofa e Gondomar II serão apresentados oito meses após a assinatura do contrato com o adjudicatário”, e no caso das ligações Maia II e São Mamede “o prazo para entrega dos mesmos documentos de projeto é de 19 meses”, segundo a Metro do Porto.

No caso da linha Maia II, que será alvo de estudos para metro e ‘metrobus’, “após a receção dos respetivos programa-base e estudos de incidências ambientais, a Metro do Porto decidirá qual das opções deverá avançar para a fase de Estudo Prévio e avaliação ambiental”.

A nova fase de expansão da Metro do Porto, anunciada em outubro do ano passado, representa um investimento de cerca de 1.000 milhões de euros.

Para já, apenas há financiamento assegurado para a construção das linhas da Trofa e de Gondomar, aguardando-se verbas para a segunda linha da Maia e de São Mamede de Infesta.

Segundo documentos oficiais a que a Lusa teve acesso, a diferença entre construir a linha Maia II em metro ligeiro convencional ou em ‘metrobus’ é de 135 milhões de euros, já que em metro há uma estimativa de 480 milhões de euros, e 345 em ‘metrobus’.

Segundo as mesmas estimativas, a linha de São Mamede terá um custo estimado de 258 milhões de euros, a da Trofa 160 milhões de euros e a de Gondomar 158 milhões de euros.

Para a linha de Gondomar está prevista a construção de oito novas estações (São Roque, Cerco, Lagarteiro, Lagoa, Valbom, Hospital Fernando Pessoa, Oliveira Martins e Souto), em 6,9 quilómetros, e para a linha de São Mamede estão previstas também oito estações: Senhora da Hora II, S. Gens, Xanana Gusmão, Elaine Sanceau, Pedra Verde, S. Mamede, ISCAP, IPO II, num total de 6,55 quilómetros.

Quanto ao traçado ISMAI – Muro – Trofa, “a solução é uma combinação de Metro (entre o ISMAI e o Muro) e ‘metrobus’ (entre o Muro e Paradela, na Trofa)”, com sete estações: Ribela, Muro, Serra, Bougado, Pateiras, Trofa Sul e Paradela, num total de 10,22 quilómetros.

Na segunda linha da Maia preveem-se 16 novas estações (Verdes II, Ponte de Moreira, Espido, Parque Maia II, Chantre, Catassol, Maninhos, Gueifães, Milheirós, Águas Santas, Caverneira, São Gemil, Giesta, Pedrouços, Hospital S. João II e Roberto Frias), com 13,01 quilómetros, mas se a opção a tomar for o ‘metrobus’, a extensão em quilómetros para 14,3 e o número de estações aumentará para 18.

 
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