O presidente da Junta de Martim, em Barcelos, onde um grupo de pessoas, no domingo, decidiu beijar a cruz, violando as normas de segurança para contenção da covid-19, ficou “totalmente chocado e indignado” com as imagens que viu.
Em declarações a O MINHO, António Carvalho realça, porém, que a situação “foi localizada numa família, numa rua, não foi um situação generalizada na freguesia, nem coisa que se pareça” e adianta que a Junta está, de momento, a “inteirar-se da situação, que é grave”.
O caso já é público e teve ampla projeção na comunicação social e redes sociais, “portanto, já é do conhecimento das autoridades” e a autarquia está “a encetar esforços para apurar qual é verdadeiramente o ponto de situação”, acrescentando que “compete às entidades de direito fazerem o que têm que fazer”.
“Vamos querer apurar responsabilidades, como é óbvio, estas coisas não podem acontecer, é completamente inadmissível”, critica o autarca, sublinhando que “a freguesia tem acatado todas as instrução dadas pelas autoridades, em Martim as pessoas cumprem as normas e isto é completamente fora do contexto geral”.