Foram inaugurados mais dois painéis de homenagem à cultura na Quinta do Santoinho, em Viana do Castelo, desta vez a perpetrar o vianense Augusto Canário e o caminhense Quim Barreiros, dois ícones da desgarrada portuguesa.
A cerimónia aconteceu no sábado e foi transmitida em direto num programa televisivo da RTP, a propósito dos 50 anos da emblemática quinta tradicional minhota e forem inaugurados painéis de azulejos de Mário Rocha, em homenagem aos artistas.
Desde outubro de 2020 que a Quinta de Santoinho conta com um espaço museológico dedicado a ‘cantadores’ e ‘tocadores’ que marcaram, ao longo das últimas décadas, as cantigas populares do Minho, conforme explicou a O MINHO Valdemar Cunha, gerente daquele espaço situado em Darque.
A primeira ‘entrada’ no panteão, uma escultura em cerâmica, corresponde ao tocador de concertina Vilarinho de Covas, uma figura emblemática que faleceu há sete anos.
Valdemar Cunha salientou, aquando da inauguração do espaço dedicado aos tocadores, que a Quinta de Santoinho “não é só arraiais”. “Sempre defendemos estes valores culturais e tradicionais da nossa zona. Os artistas que por cá passam são todos do Minho, como queria o fundador, António Cunha”, sublinhou.
Para além do espaço das festas, a Quinta de Santoinho conta com o museu dos trajes e com o museu dos transportes, onde a historia da mobilidade e do têxtil é aprofundada por entre a cultura minhota.
