A percentagem de casas para arrendar que demoram menos de uma semana a encontrar inquilino diminuiu 10% desde o início da pandemia da covid-19, segundo um estudo publicado pelo Idealista. O distrito de Braga foi o que mais notou o decréscimo, passando praticamente para o dobro do tempo.
Se em fevereiro de 2020, cerca de 43% das casas que se arrendavam em Portugal demoravam menos de sete dias no mercado, essa percentagem reduziu-se até aos 33% no mês de abril de 2021.
Já 21% das casas demoraram entre uma semana e um mês a ser arrendadas depois de entrarem no mercado, 19% entre um e três meses e 26% mais de três meses.
Analisando por distritos, a maior diferença verificou-se em Braga, onde no mês de abril de 2021 apenas 26% das casas foram retiradas do idealista por terem sido arrendadas em menos de uma semana após terem entrado no mercado.
Antes da pandemia essa percentagem situava-se nos 51%.
Depois de Braga, encontra-se a Ilha da Madeira, passando de 39% na pré-pandemia para 20% em abril deste ano.
Seguem-se na lista os distritos de Setúbal, que passa de 52% de casas arrendadas em menos de uma semana para 34%, Coimbra (de 50% para 33%), Faro (de 47% para 32%), Viana do Castelo (de 41% para 27%) e Leiria (de 53% para 40%).
Já no distrito do Porto a percentagem de casas arrendadas nesse período passou de 52% para 40% enquanto no distrito de Lisboa desceu de 39% para 32%.
Por outro lado, no distrito de Vila Real, a percentagem de habitação arrendada em menos de sete dias aumentou, passando de 20% em fevereiro de 2020 para 38% em abril deste ano. Segue-se o distrito de Évora, onde esta percentagem também aumentou: de 41% para 55%.