Bruno Lopes, Tiago Costa e Vítor Couto, de Famalicão, e Rafael Gonçalves, de Barcelos, vão ser ordenados presbíteros (padres) no domingo, às 15:30, na cripta do Santuário do Sameiro, em Braga.
A cerimónia solene será presidida pelo arcebispo José Cordeiro.
Antes da ordenação, na sexta-feira, pelas 21:15, realiza-se na Igreja Matriz Nova de Famalicão uma Vigília vocacional de oração pelos quatro neopresbíteros da Arquidiocese de Braga.
Foi aquele o local escolhido porque dos quatro novos presbíteros todos têm uma especial ligação ao arciprestado de Famalicão, explica a Arquidiocese. Três deles são naturais de Famalicão: Bruno Lopes, da paróquia de S. Julião de Calendário, Tiago Costa e Vítor Couto, ambos da paróquia de S. Mamede de Ribeirão. Rafael Gonçalves, embora natural do arciprestado de Barcelos, realizou o seu estágio pastoral, ao longo do último ano, nas paróquias de Sto. Adrião de Vila Nova de Famalicão e S. Martinho de Brufe.
Como descobriram a vocação
Bruno Lopes, 25 anos, é de Calendário, Famalicão, e quando foi ordenado diácono, no ano passado, contou em declarações aos meios da Arquidiocese de Braga que a vocação lhe cresceu há uns anos, em 2009. “Com apenas 12 anos decidi iniciar este sonho e entrei para o seminário menor de Braga para o 7.º ano”, recordava.
Rafael Gonçalves tem 26 anos e é de Oliveira, Barcelos. “Desde novo, tive a felicidade de viver num meio propício ao encontro com Deus, tanto em casa, como na Paróquia, nomeadamente na catequese. E foi este ambiente que me proporcionou o começo deste caminho de descoberta”, contou.
Tiago Costa tem 26 anos e é natural de Ribeirão, Famalião. Criado numa família humilde com fortes ligações ao meio rural, é o irmão mais velho de duas irmãs. “Sinto que a ideia que tinha de ser padre é, hoje, um desejo, e compreendo que esse é, também, o desejo de Deus. É nesta mútua comunhão de desejos, entre o meu desejo e o desejo de Deus, que quero caminhar alegremente”, afirmou.
Vítor Couto também é de Ribeirão, Famalicão, e tem 34 anos. “O meu chamamento vocacional começou quando, ainda muito novo, fui interpelado pelo meu pai para ser padre. Sempre rejeitei esta ideia porque não a considerava uma prioridade para a minha vida. Hoje, fazendo uma retrospetiva da minha vida, sei que, no fundo, sempre houve em mim o desejo de, um dia, vir a ser padre alguma vez. Frequentei o curso de Engenharia Química no Instituto Superior de Engenharia do Porto e trabalhei em algumas empresas, contudo, nunca me senti plenamente realizado e completo”, recordou. Até que decidiu ingressar no seminário.
Bruno Lopes fez o estágio pastoral na paróquia das Caxinas (Vila do Conde); Rafael Gonçalves em Brufe e Santo Adrião (Famalicão); Tiago Costa, em Santa Comba de Fornelos e Santa Eulália de Fafe; e Vítor Couto nas paróquias de Esposende, Apúlia, Fão, Rio Tinto, Vila Chã e Fonte Boa.