A Coelima, têxtil centenária de Guimarães comprada em 2021 pelo Grupo Mabera, de Famalicão, após ter ido à falência, faturou oito milhões de euros no último ano. Isto apesar da quebra de 25% da fatura, conforme O MINHO já tinha noticiado.
De acordo com o jornal T, cerca de 92% da produção desta marca que emprega cerca de 200 trabalhadores é para exportação. Atualmente, o objetivo é apostar nos mercados norte-americano e países emergentes.
Por isso, entre 18 e 20 de março, a têxtil vai estar presente na New York Market Week. “É uma presença estratégica onde esperamos conseguir uma dinâmica de aproximação constante àquele mercado”, referiu Paulo Almeida, diretor de vendas e ‘business development’, citado pela mesma publicação.
Como refere, esta presença está ligada à crescente procura por produtos feitos em Portugal, devido à “afirmação, reconhecimento e foco na inovação, qualidade e sustentabilidade, mas também a flexibilidade e o serviço aliado ao saber interpretar as especificações e exigências do cliente”.
“O fabricado em Portugal terá uma importância adicional pela proximidade e estabilidade na segurança de concretização de negócio”, nota Paulo Almeida.
Vão apresentar, em Nova Iorque, as novas coleções SS25 – Rebuilt Classic com três temas conceptuais, que envolvem estampados mix and match hiper coloridos ou mesmo produtos confecionados com linho e cânhamo, considerados mais sustentáveis.
Como O MINHO noticiou em janeiro, uma das grandes apostas é o ‘sleepwear’, que inclui produtos como pijamas, robes e mantas.
Esta é “uma marca recente, trabalhada pela equipa que cá temos”, explicou Rui Pereira, nas declarações ao Eco, citadas por O MINHO. “Tínhamos alguns modelos e fazíamos fora. [Na fábrica] só fazíamos roupa de cama. Foi das primeiras decisões que tomamos quando cá chegámos, foi trazer para dentro e dar formação às pessoas para fazer ‘sleepwear’ cá dentro”, realçou
Na lista de novos produtos constam ainda produtos para animais, toalhas de mesa e produtos sustentáveis, produzidos com corantes naturais, produtos orgânicos, fibras sustentáveis, como cânhamo ou linho.
A Coelima lançou, também, recentemente, um novo site, através do qual espera chegar a novos clientes, através da venda de produtos mais sustentáveis.
