A Adega de Monção aumentou o valor pago por quilo de uvas aos produtores em 13%, passando dos 1,10 euros de 2022 para 1,25 euros este ano. Esta valorização ocorreu apesar da quebra de 10% na produção (12% no Alvarinho) em relação ao ano anterior, de acordo com dados da adega.
“Este caminho de expansão – prosseguido mesmo no desafiante contexto internacional que vivemos, no qual o aumento dos custos dos bens energéticos e alimentares, combinados com a incerteza trazida por um conflito militar de grandes dimensões, acrescenta desafios muito complexos – foi um caminho ratificado na Assembleia Geral da Adega Cooperativa Regional de Monção, reunida este domingo, 26 de novembro”, informou a mesma fonte.
A “estabilidade” tem sido a chave para que, pese embora o contexto nacional e internacional exigente, “todos os indicadores da Adega de Monção revelem uma estrutura do ativo e dos capitais próprios extremamente positiva”.
Em relação ao exercício anterior verificaram um acréscimo da generalidade dos indicadores sendo que, os valores apresentados são “acima dos valores médios do setor denotando por essa via a boa performance e saúde financeira da cooperativa”.
Recentemente investiram cerca de 950 mil euros na ampliação e modernização da área social da Adega dedicada aos escritórios à receção aos sócios, ao museu e à sala de provas. Foram ainda feitos “determinantes investimentos de manutenção realizados no polo de Melgaço”.
A Adega compromete-se ainda a continuar os investimentos de diminuição da pegada ecológica da Adega, através da aquisição de equipamentos energeticamente mais eficientes, do reforço da capacidade de produção de energia fotovoltaica alcançando uma capacidade produtiva de 354KW, bem como de substituição de empilhadores a combustão por equipamentos similares elétricos, assim diminuindo determinantemente o consumo de combustíveis fósseis.
Armando Fontainhas, presidente da Adega de Monção, diz que é com “orgulho” que pode dizer que a Adega honrou a “herança de todos os 25 viticultores da região quem em 1958, fundaram a Adega de Monção, bem como de todos que, nas seis décadas e meia seguintes trabalharam arduamente para que a produção vitivinícola da região ganhasse a preponderância que a qualidade dos seus vinhos exigia”.
“Graças a eles e aos produtores de hoje, a Adega de Monção é autora de uma produção multipremiada mundialmente, preferida por consumidores nacionais e internacionais e que, mais do que a região, conquistou o país e se expande, ainda hoje, para todos os cantos do Mundo”, referiu, citado em comunicado.