Antigo quartel da Guarda Fiscal em Cerveira está ao abandono e surgem “sérios riscos para a saúde pública”

Câmara pede “solução célere”
Foto: CM Cerveira

A Câmara de Vila Nova de Cerveira criticou hoje a “degradação avançada” do antigo quartel da Guarda Fiscal da GNR, alertando que “começam a surgir sérios riscos para a saúde pública” e apelando a “uma solução célere”.

“Para além do prejuízo causado à imagem turística do concelho – com registo de atos de vandalismo – começam a surgir sérios riscos para a saúde pública, nomeadamente com a deteção de roedores e outras situações insalubres”, descreve, em comunicado, aquele município do Alto Minho.

O problema “identificado desde 2022”, já levou a autarquia a fazer “algumas diligências formais”, sem sucesso, pelo que agora o presidente da Câmara, Rui Teixeira (PS) espera “manter o diálogo permanente e eficaz com as entidades competentes”, nomeadamente junto do Ministério da Administração Interna (MAI).

O autarca “tem diligenciado, de forma persistente, junto dos Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana (GNR), entidade proprietária do edifício, tutelada pelo Ministério da Administração Interna, no sentido de se encontrar uma resolução célere e adequada”, indica a nota de imprensa.

Entre as diligências para resolver a situação, é identificada “uma reunião, em 2023, entre o presidente da Câmara Municipal e os responsáveis pelo MAI, na qual foi exposta a possibilidade de a autarquia assumir a responsabilidade do edifício, através de um contrato de concessão, protocolo ou arrendamento”.

Contudo, não houve “resultados efetivos”.

Já este ano, “em resposta a um ofício da autarquia, os Serviços Sociais da GNR manifestaram intenção de reabilitar o imóvel, prevendo a utilização futura como infraestrutura de repouso e lazer destinada aos seus beneficiários”.

“No entanto, o processo não tem acolhido a celeridade necessária, com consequências nefastas para a qualidade de vida dos residentes da zona envolvente e para a atratividade turística do município”, acrescenta a autarquia.

O socialista Rui Teixeira reitera, por isso, “a total disponibilidade da Câmara Municipal para colaborar ativamente na procura de uma solução célere, apropriada e benéfica, tanto para Vila Nova de Cerveira como para os beneficiários da GNR”.

A Lusa contactou o MAI mas não obteve resposta até ao momento.

 
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