O próximo ano lectivo vai arrancar sem medidas específicas de combate à covid-19, como horários desfasados, máscaras ou corredores de sentido único. A informação foi avançada pelo Ministério da Educação ao Público.
As escolas também deixam de receber verbas destinadas à compra de materiais de proteção individual.
Para a Associação Nacional Médicos Saúde Pública, não há necessidade de abrir as escolas com medidas extraordinárias de prevenção.
Segundo Gustavo Tato Borges, presidente da associação, as escolas devem ler o seu contexto específico e planearem medidas de contingência específicas consoante a gravidade.
Tato Borges lembra, no entanto, que o inverno pode trazer um aumento do número de casos e terá três variáveis que podem condicionar a situação: o aparecimento ou não de uma nova variante do vírus, a eficácia da nova vacina desenhada para a variante ómicron e a forma como a população se irá comportar.
Sobre o uso obrigatório de máscara nos transportes públicos, o presidente da associação diz que deve continuar durante todo o inverno e só deve ser reequacionado na primavera.