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Braga

Alma minhota renasce no centro de Braga

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Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

O espírito tradicional minhoto através dos cantares e das concertinas tem regressado de forma limpa e espontânea ao centro de Braga. Tudo terá começado quando Vítor Dias, um cidadão brasileiro, começou a tocar concertina na rua em Braga, na Avenida Central, em 2021. Nessa altura e apesar do país se encontrar mergulhado na pandemia, as pessoas foram aderindo e adensando-se.

Atualmente, somam-se centenas de pessoas todos os domingos e as concentrações, junto ao chafariz e ao coreto, trazem ao centro da cidade a genuína alma minhota. Outrora, estes amantes da concertina que procuravam os concelhos de Barcelos, Arcos de Valdevez, entre outros, reconhecem agora o centro de Braga como aprazível e convidativo à convivência e ao bailarico.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

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Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHOTrai

Tradição secular, esta manifestação tem tudo a ver com os chamados “bailes mandados”, que voltaram a terreiro, onde nasceram, e juntam cada vez mais praticantes.

Estas danças espontâneas são muitas vezes designadas por ‘rodas’ porque no centro ficam os tocadores de concertina a que se juntam os bailarinos, dançando em círculo, aos pares.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

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A ‘roda’ vai crescendo à medida que novos pares se juntam, bailando ao som do Vira das Chulas e das melodias da Cana Verde, entre outras, e o espaço físico do local onde se encontram, que é sempre na rua, é o limite.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

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O retorno deste tipo de manifestação cultural levou à criação do projeto “De Volta aos Bailes Mandados em Portugal”, a cargo da coreógrafa galega Mercedes Prieto realizado entre 2021 e 2022 em Ponte da Barca, Sines e na Lousã, e incluiu encontros “entre bailadores e mandadores para partilha das diferentes danças e tradições das três regiões do país”, escreveu a agência Lusa em março do ano passado.

O projeto “De Volta aos Bailes Mandados em Portugal” procura ainda recolher “testemunhos e fontes (escritas, audiovisuais ou fotográficas) que permitam documentar estas danças”.

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