Alargaram rua em Ponte de Lima e o poste de luz ficou no meio da estrada

E-Redes não foi informada do início das obras

Os construtores de um loteamento em Refóios do Lima, Ponte de Lima, alargaram uma estrada, mas não avisaram a E-Redes do início das obras e um poste de luz ficou mesmo no meio da via, colocando em causa a segurança dos condutores que por ali passam.

Contactada por O MINHO, a presidente da Junta, Gabriela Fernandes, explicou que se trata de um loteamento, no âmbito do qual foi feito um alargamento daquela via, acabando por deixar o poste no meio da estrada.

A autarca esclareceu que se trata de uma obra privada, portanto a Junta não tem responsabilidades no caso, e que o particular já tinha pedido a remoção do poste em meados de fevereiro, ainda antes de começarem os trabalhos.

Gabriela Fernandes considerou, ainda, que as obras em curso são uma “melhoria” para a freguesia e o assunto se tratava apenas de “cusquices de Facebook”, a rede social onde um morador partilhou uma fotografia do insólito, gerando muitos comentários de perplexidade.

Por seu turno, a E-Redes, empresa responsável pela distribuição da eletricidade, considera que a situação é mais grave. Questionada por O MINHO, afirma que não foi avisada do início das obras, como devia ter sido, e devido às “situações de risco” que o poste no meio da estrada pode causar irá retirá-lo até à próxima quarta-feira.

Na resposta enviada a O MINHO, a empresa dá conta de que “confirmou que, no local, estão a decorrer obras no âmbito de uma operação de loteamento com construção de novas infraestruturas elétricas. Por essa razão, o arruamento foi alargado, o que fez com que o poste de eletricidade ficasse no meio da via de circulação”.

Confirmando que “recebeu um pedido de modificação de rede elétrica para o local referido, em meados de fevereiro, que se encontra em apreciação”, a E-Redes ressalva que “sempre que uma operação de loteamento provoca a necessidade de alterações à rede elétrica existente (neste caso à rede de baixa tensão), os custos dessas modificações devem ser suportados pelo promotor/requerente”.

“Para além disso, a E-Redes deve ser avisada do início dos trabalhos, para que a intervenção a realizar seja coordenada com as obras a desenvolver no local e o requerente pague o valor adequado. Neste caso concreto, esse aviso não foi efetuado”, acrescenta.

E conclui: “Contudo, dada a posição do atual poste poder espoletar situações de risco, a E-Redes avançará com a respetiva mudança até 27 de abril”.

 
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