Águas do Alto Minho adere a Tribunal Arbitral de Consumo para “reforçar transparência”

Dia Mundial do Consumidor

A Águas do Alto Minho, que gere as redes de abastecimento de água em baixa e de saneamento básico de sete dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo informou hoje ter aderido ao Tribunal Arbitral de Consumo.

Em comunicado a propósito do Dia Mundial do Consumidor, que hoje se assinala, a empresa referiu que, com a adesão ao CIAB – Tribunal Arbitral de Consumo, pretende “reforçar a transparência”.

“Esta decisão tem como objetivo a melhoria do serviço de apoio ao cliente, criando um canal privilegiado para a resolução de situações de desacordo entre as partes, de forma rápida e eficaz, salvaguardando assim os interesses dos consumidores, garantindo total independência e transparência”, refere a nota.

A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.

A nova empresa começou a operar em janeiro de 2020, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.

Em janeiro deste ano, a AdAM anunciou o início da regularização de consumos não faturados em 2020, na sequência de erros que afetaram 15 mil consumidores.

A constituição da empresa tem sido contestada por vários partidos e pela população, que se queixam do aumento “exponencial” das tarifas e do “mau” funcionamento dos serviços, reclamando a sua reversão e a devolução da gestão daquelas redes a cada um dos municípios.

 
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