Dois advogados da zona de Ponte de Lima decidiram oferecer apoio profissional aos pais de Dylan Silva, militar dos comandos que morreu durante o 127.º Curso de Comandos, em condições que ainda não são claras. De acordo com notícia avançada na edição desta quarta-feira do jornal Correio da Manhã (CM), os causídicos não pretendem cobrar honorários.
A ajuda acontece após os pais do jovem da freguesia de Gemieira, em Ponte de Lima, terem revelado que não teriam disponibilidade financeira para avançar com o processo.
“Por enquanto, ainda não fizemos nada porque não temos disponibilidade financeira. Não apresentámos queixa e não temos advogado. Mas pretendo arranjar um advogado que nos ajude a obter respostas, para que o assunto não seja esquecido“, disse Lucinda Araújo, citada pelo CM.
Os pais de Dylan Silva acreditam que a morte do seu filho foi “provocada”.
O Ministério Público e a Polícia Militar, que ontem pediu ao INEM e ao hospital os relatórios de assistência, encontram-se a investigar o caso.
O Ministro da Defesa tem “certeza absoluta” que as investigações irão estar concluídas até ao final do ano.
O 127.º Curso de Comandos, que começou no início de setembro com 67 formandos, conta agora com 30, depois de mais de metade dos militares inscritos terem desistido, após a morte de Dylan Silva e de um colega.
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