Vai ser julgado em abril. Rui Ribeiro, de 51 anos, que incendiou, em julho de 2020, o próprio quarto da casa onde vivia com a mãe e, de seguida, tentou impedir os Bombeiros Sapadores de apagar o fogo, agredindo um com uma tesoura. Foi acusado pelo Ministério Público de Braga do crime de incêndio e de ofensa à integridade física qualificada.
O arguido está em prisão preventiva.
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“Ficámos com a certeza de que pegou fogo ao colchão sabendo que a mãe estava em casa e que iria morrer asfixiada”, revelou um dos bombeiros que ali acorreu e que é testemunha no processo.
O homem, que é toxicodependente, tinha relações difíceis com a família, nomeadamente com a mãe e a irmã. A progenitora deixara-o permanecer no apartamento, mas com a condição de o quarto onde dormia não ter acesso às restantes dependências.
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Na madrugada de 18 de julho, os bombeiros foram chamados, à 01:29, ao local com o objetivo de apagar as chamas e retirar as pessoas. A equipa viu-se confrontada com a resistência do arguido, que tentou impedir a extinção do fogo, e que os ameaçou com uma tesoura, tendo mesmo feito um corte na mão de um deles.
O homem, que é conhecido no prédio e na vizinhança pelos desacatos que causa, danificou, também, algum equipamento dos bombeiros.