A história repete-se…O tráfico de drogas dá dinheiro, há quem entre no negócio e acabe às mãos das polícias, rumando, no final, à cadeia. Neste caso, iam comprar drogas ao bairro da Pasteleira, no Porto, e revendiam-nas em Braga. O Tribunal Judicial da comarca condenou, agora, dois homens, o Rui e o Adolfo, ambos de Braga, a penas de prisão efetiva, respetivamente a cinco anos e oito meses e a cinco e dez meses. Ambos são reincidentes, pois já tinham apanhado seis e sete anos, o Rui por recetação, tráfico e posse de arma proibida e o Adolfo, apenas por tráfico. Um terceiro implicado, de nome Nuno, acabou condenado a dois anos e seis meses, com pena suspensa, por tráfico de menor gravidade. Vendia por conta dos outros dois por ser toxicodependente e eles lhe darem a dose de que precisava.
O filme também se repete no modus operandi dos traficantes e das polícias: em novembro de 2020, vinham do Porto, com 27,7 gramas de cocaína e 0,67 de heroína. À saída da auto-estrada, na portagem de Braga, a PSP deitou-lhes a luva. Haviam sido detetados, por vigilâncias e escutas, ao todo, em quatro viagens de negócio ao conhecido armazém de drogas que era o bairro da Pasteleira, na cidade invicta.
Dias depois, a Polícia foi a casa do Adolfo, onde apanhou drogas e dinheiro, supostamente provenientes do tráfico.
Os arguidos podem ainda recorrer da sentença para o Tribunal da Relação de Guimarães.