Eleito recentemente líder da Juventude Socialista de Braga, Bruno Gonçalves participou na IV Conferência Mundial sobre a erradicação sustentável do Trabalho Infantil, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Governo Argentino, em parceria com a OIT. O português esteve como embaixador jovem europeu e foi orador em Buenos Aires.
Em Portugal, Bruno Gonçalves é atualmente, também, líder da JS Braga, secretário Nacional da Juventude Socialista e membro da direção do Conselho Nacional de Juventude.
Contudo, no processo de seleção dos candidatos para esta conferência estiveram presentes candidaturas de todos os países, das mais distintas realidades.
Brungo Gonçalves esteve no palco com a embaixadora jovem da Zâmbia, o embaixador da República Argentina em Geneva, o secretário de Estado de Emprego da República Argentina, ministros e membros do governo da Holanda e do Brasil, bem como representantes dos trabalhadores, dos empregadores e da OIT-Argentina (em representação da OIT Internacional e do seu secretário-geral, Guy Ryder).
O discurso de Bruno Gonçalves em Buenos Aires:
“Foi com um grande sentido de responsabilidade e honra que, hoje, tomei da palavra na IV Conferência Global para a Erradicação do Trabalho Infantil, organizada pelo Governo da República Argentina, em colaboração com a ONU e a OIT, para apresentar a declaração global de Buenos Aires da juventude mundial. Acompanhado pelos representantes e ministros dos governos da República Argentina, da Holanda, do Brasil, pelo embaixador argentino em Geneva e pelos representantes dos trabalhadores e empregadores, este foi um momento marcante no caminho para a erradicação total e definitiva do trabalho infantil.
Naquela que foi a cerimónia oficial de apresentação do documento que regerá, até à próxima conferência de 2021 toda a agenda a nível internacional para a erradicação do Trabalho Infantil, consequente de um processo estruturado de diálogo tripartido, esta foi, também, a primeira vez que a juventude tomou da palavra numa sessão oficial de apresentação destes documentos na história da Organização Internacional do Trabalho. Continuaremos ativos na defesa dos mais jovens e na emancipação dos mesmos.
‘Nada para a juventude sem a juventude’, – mais do que uma frase, esta é a nossa motivação.”