Em visita às atuais instalações dos estaleiros municipais, em Dume, a CDU insistiu na necessidade de se avançar para a construção de um novo estaleiro para a Câmara de Braga. Carlos Almeida, vereador da CDU, deu ainda eco à necessidade de substituição da cobertura das oficinas no actual estaleiro.
Carlos Almeida, candidato da CDU à presidência da Câmara de Braga, visitou ontem os estaleiros municipais, onde valorizou a reorganização do espaço e as medidas tomadas para melhorar as condições de trabalho nas oficinas.
No entanto, o vereador comunista não deixou de sublinhar que, “a par destes ajustes que se podem ir fazendo, e que melhoram muito as condições de trabalho de quem aqui está, o município deve avançar o mais cedo possível para a construção de um novo estaleiro”.
A CDU defende há anos a construção de um novo espaço, que seja propriedade da Câmara – ao contrário do edifício atual – e onde seja possível garantir, pela instalação de raiz do estaleiro, que todas as necessidades de trabalho e armazenamento sejam devidamente acauteladas.
“O local onde funcionam os estaleiros tem vários problemas, que temos vindo a identificar e a denunciar, chegando hoje praticamente ao limite do que pode ser alterado e organizado por forma a garantir uma optimização do seu funcionamento”, disse.
Carlos Almeida justifica assim que “se torne cada vez mais evidente a necessidade de construir um estaleiro de raiz”, já que em Dume o estaleiro “não tem mais por onde crescer nem sequer faz sentido fazer grandes investimentos, dado que se trata de um arrendamento”.
Acompanhado por Bárbara Barros, eleita do PCP na Assembleia Municipal, e Filipe Gomes, dirigente do PEV, Carlos Almeida chamou a atenção ainda para o facto de continuar a ser preciso substituir a cobertura das oficinas. “Foram improvisadas e conseguidas muitas melhorias neste estaleiro, mas as altas temperaturas que se sentem aqui continuam a afectar gravemente as condições climatéricas a que estes trabalhadores estão sujeitos”, sublinhando que “não é aceitável que se continue a trabalhar nestas condições mais um verão”, frisou.