Nova unidade de resíduos de Braga já foi inaugurada

A Unidade de Tratamento Mecânico Central de Valorização Orgânica da Braval, no distrito de Braga, um investimento de 22 milhões de euros, vai tratar anualmente mais de 100 mil toneladas de lixo gerado pelos seis concelhos que serve.

Inaugurada esta sexta-feira pelo ministro do Ambiente, aquela unidade irá permitir “valorizar 30 mil toneladas de fração orgânica dos resíduos diferenciados e 10 mil resíduos verdes e castanhos”, além de “retirar a fração reciclável e valorizar energicamente o biogás”, explicou o presidente do conselho administrativo da Braval, Jorge Silva.

O responsável da Braval – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA, apontou que agora, uma vez construída a unidade e a funcionar, o “principal desafio” é tornar a estrutura “economicamente viável”.

As novas instalações tratam os resíduos dos municípios de Braga, Amares, Póvoa do Lanhoso, Terras do Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde servindo um total de mais de 250 mil pessoas e uma área de 1100 quilómetros quadrados.

“Reduzir a quantidade de resíduos urbanos biodegradáveis encaminhados para aqui, aumentar a quantidade de resíduos preparados para reutilização e reciclagem, valorizar os restantes resíduos que não possam ser reciclados que possam ter uma valorização, evitando que o seu destino seja o aterro sanitário”, explicou Jorge Silva.

Momentos antes, de visita às obras de requalificação do Rio Este, em Braga, o titular da pasta do Ambiente, João Pedro Marques Fernandes, confirmou o investimento de 20 milhões de euros pelo Governo em zonas inundáveis e no sistema de monitorização para evitar cheias, em oito obras e instalação de equipamentos em 25 locais, incluindo 10 milhões de euros em Coimbra.

O investimento, que será visível ainda em 2016, “inclui oito obras e a instalação de equipamentos em 25 locais para medir os caudais e simular a sua evolução”, explicou.

As obras terão várias dimensões e vão ocorrer nos rios Lima e Vez, na Foz do Cávado, no Tâmega, na Ribeira do Prior Velho (junto ao Trancão) e no Mondego, que recebe três intervenções.

A obra mais expressiva será a do desassoreamento do leito do Mondego, junto a Coimbra, com 6,5 milhões de euros, e “visa criar uma nova capacidade de encaixe para as cheias frente à cidade”.

O objetivo, explicou o governante é que estes investimentos “minimizem” o risco de cheias, cumprindo a estratégia de adaptação às alterações climáticas.

 

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