O Pingo Doce atribuiu um prémio de 350 euros a 23 mil trabalhadores, uma medida que representou um investimento de 7,7 milhões.
“Esta medida Extra Natal, no valor de 350 euros, foi atribuída a cerca de 23.000 colaboradores e os critérios de elegibilidade são semelhantes a outras iniciativas de reconhecimento, beneficiando o mesmo universo de colaboradores“, refere fonte oficial do Pingo Doce, citada pelo jornal Eco.
O CESP (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal) diz que a medida é discriminatória: “O Pingo Doce definiu como critério para a atribuição do prémio extra de Natal o ‘alinhamento com os valores Jerónimo Martins’”.
“Seja por não aceitar trocar horários em cima da hora, por ter horário flexível para acompanhar os filhos, por participar em plenários, por ser sindicalizado, ou apenas ‘porque sim’ — tudo serviu de motivo para deixar de fora milhares de trabalhadores”, afirma o sindicato afeto à CGTP em comunicado.