O vereador da Câmara de Ponte de Lima eleito na lista do PSD, José Vieira de Araújo, apresentou, na reunião de Câmara Municipal do passado dia 04 de fevereiro, uma proposta para a aquisição, por parte do município, do espaço do prédio urbano (edifício do antigo café rio Lima), sito no Largo de Camões, mas os vereadores do CDS rejeitaram a intenção.
Em comunicado enviado às redações, o vereador social-democrata pedia que a compra fosse concretizada através de um “processo negocial justo” com o atual proprietário e a o espaço fosse reconvertido num museu sobre a história de Ponte de Lima, “dando amplitude ao largo”.
José Vieira de Araújo sublinha que a proposta tinha como desígnio “requalificar e dignificar” a nossa “sala de visitas”, o Largo de Camões, até porque é um “ponto de interesse para os limianos ou para quem visita Ponte de Lima”.
O vereador do PSD manifesta “profunda preocupação face à situação que se mantém por
resolver” há vários anos, “prejudicando” os comerciantes locais, sendo “uma obra parada há tempo demais”.
Por isso, para o vereador, “a dignidade do Largo de Camões e as comemorações dos 900 anos de Ponte de Lima neste ano de 2025 estão afetadas”.
No entendimento do vereador eleito nas listas do PSD, faz todo o sentido esta intervenção e “não se compreende” como é que o CDS votou contra.
“Ademais, o voto contra dos vereadores do CDS/PP em todas as propostas do PSD em nada dignifica a política e é uma postura que denota uma prepotência inaceitável”, lê-se na nota.
Por isso, o vereador José Nuno Vieira de Araújo questiona: “Como se compreende que o CDS tenha votado até hoje contra todas as propostas do PSD? Como se compreende que o CDS vote contra tudo o que não é proposta sua? Serão as 30 propostas do PSD todas más? Quando se está a trabalhar para o bem comum, Ponte de Lima, afinal, quem é a oposição?”.
O vereador do PSD, José Nuno Vieira de Araújo, concluiu dizendo que, com esta postura,
este é um poder do “bota abaixo”, e, neste caso concreto do Largo de Camões, é imperiosa a resolução eficaz do problema, pelo que “continuará o caminho para o qual foi eleito em 2021, ou seja, o de uma oposição responsável e construtiva, como lhe compete na sua ação política”.