O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, esteve este sábado em Ribeirão, Famalicão, onde participou nas comemorações do 14.º aniversário do Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes.
Mário Passos, presidente da Câmara, deu conta da visita do ministro através das redes sociais, agradecendo também à Liga dos Combatentes “e, em particular ao Núcleo de Ribeirão, por esta manhã de celebrações e de homenagens”.
Melo, na sua intervenção, e centrando-se especificamente nos antigos combatentes, classificou-os como “heróis de Portugal” e garantiu que o Governo está empenhado em garantir que eles são “respeitados, honrados e exaltados”.
“Será sempre pouco tudo o que fizermos pelos antigos combatentes”, referiu.
Aprovação do OE é “boa notícia”
À margem do encontro, o ministro que é natural de Famalicão afirmou que a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2025 constitui uma “boa notícia”, considerando que vai contribuir para “a melhoria da vida de todos os portugueses”.
“Saúdo, concretizando-se e confirmando-se a aprovação do Orçamento, pela boa notícia que constitui em razão da melhoria da vida de todos os portugueses”, afirmou.
O ministro da Defesa e presidente do CDS-PP reagia ao anúncio do líder do PS, Pedro Nuno Santos, de que iria propor à Comissão Política Nacional do partido a abstenção na votação do OE2025, permitindo assim a sua aprovação.
“Não é bom para PSD ou para CDS ou para a Aliança Democrática, é bom para Portugal”, acrescentou.
Para Nuno Melo, a aprovação do Orçamento é uma boa notícia para “várias classes socioprofissionais, que por causa dele verão as suas vidas melhoradas”.
Apontou, desde logo, as Forças Armadas, que por via do OE terão aumentos salariais, suplementos, apoios no caso de incapacidade ou morte e ajudas para a compra de medicamentos.
No entanto, acrescentou, os benefícios são extensivos a várias outras classes socioprofissionais.
Lembrou que, em apenas seis meses, o atual Governo já decidiu que os antigos combatentes pensionistas vão passar a ter, de forma faseada a partir de 2025, uma comparticipação de 100 por cento em todos os medicamentos e que os não pensionistas terão 100 por cento de comparticipação em medicamentos psicofármacos.
“Passo a passo, faremos esse caminho de dignificação dos antigos combatentes”, disse Nuno Melo.
Com Lusa.