Um homem, de 64 anos, foi ontem constituído arguido por incêndio florestal, no concelho de Guimarães. É suspeito de ter feito uma queima de sobrantes que se descontrolou e se propagou a uma zona florestal, no passado dia 26 de junho, na freguesia de Silvares.
Em comunicado, a GNR refere que os militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Braga concluíram que “o incêndio teve origem numa queima de sobrantes, iniciada de forma negligente, num terreno contíguo a uma mancha florestal”.
“No decorrer das diligências policiais foi possível identificar o responsável pela queima, a qual não teve a necessária vigilância e se alastrou à zona florestal”, acrescenta o comunicado.
O suspeito foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Guimarães.
A GNR relembra que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal”.
“A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos; para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”, aconselha a Guarda.