A Primor, empresa que nasceu em Vila Nova de Famalicão há 63 anos e dedica ao ramo da carne, exporta para mais de 30 países.
A firma integra todas as fases do processo desde a produção animal, abate e desmanche, transformação, até à comercialização e distribuição de produtos de charcutaria, carne fresca e congelada.
Apesar de se tratar de um setor tradicional, a Primor aposta na inovação. “Desde muito cedo que a inovação e desenvolvimento, aliados à investigação, estão presentes naquilo que é o nosso produto e esse é o segredo do sucesso da nossa marca”, disse Pedro Pinto, CEO do Grupo, no âmbito de uma vista do presidente da Câmara Municipal às instalações.
O responsável exemplificou socorrendo-se dos hábitos dos consumidores que são “um desafio permanente que obriga a uma dinâmica muito forte de investigação e de inovação para procurar o produto certo e ‘a gosto’ de quem consome”.
É, por isso, que a empresa tem uma equipa exclusivamente dedicada à inovação, investigação e desenvolvimento de produto.
“Procuramos novos sabores, produtos mais suaves, com baixo teor de sal ou de gordura, e temos tido bons resultado a avaliar pelo sucesso da gama clean label do bacon com pimenta e alho ou dos produtos que temos como escolha do consumidor há vários anos consecutivos, como o fiambre, as salsichas para churrasco e o bacon” acrescentou, enaltecendo o contributo importante do TecMeat – Centro de Competências do Agroalimentar para o Setor das Carnes, instalado em Famalicão.
O Grupo Primor é constituído pela ICM, Primor Charcutaria e Central Carnes, a que se junta a Valinho, marca do grupo em Angola. Exporta mais de 40% da sua produção.
Na visita à empresa em Gavião, o autarca Mário Passos elogiou a capacidade produtiva e inovadora da Primor. “Uma empresa que está num patamar elevado, que é referência no setor e que além da forte dinâmica de investigação e inovação no produto apresenta também uma grande preocupação com a sustentabilidade”, apontou, citado em comunicado.
Ao nível da sustentabilidade, Pedro Pinto deu ainda como o exemplo o packaging, onde têm procurado fazer “inovação e desenvolvimento” para redução do plástico, “numa procura constante por embalagens mais recicláveis, com materiais mais amigos do ambiente”.