Assaltou um casal em Braga para roubar o carro e a carteira

Foto: Lusa

O Tribunal Criminal de Braga vai julgar um homem de 36 anos, de Braga, que, em 20 de agosto de 2023, tentou roubar um casal que estava dentro de um carro estacionado em Gualtar.

A acusação do Ministério Público, a que O MINHO teve acesso, diz que, naquele dia, pelas 18:10, o arguido, João. D. – defendido pelo advogado João Ferreira Araújo – dirigiu-se ao carro, da marca Volvo, parado com o casal lá dentro, na Rua Nova de Novainho, aproveitando-se das circunstâncias de o veículo ter as janelas abertas, debruçou-se sobre o seu interior, metendo o corpo e as mãos e agarrando a carteira que a mulher trazia presa a um braço.

Puxou-a com força, mas a vítima não largou a carteira, o que o levou a gritar, agarrando-se ao braço dela: “Dá-me 20 euros”. A carteira era da marca Valentino, avaliada em 140 euros, e continha os documentos, um telemóvel, 60 euros e outros objetos.

Ato contínuo, retirou a chave de ignição do veículo, a fim de o roubar, mas, não logrou sucesso, uma vez que os dois ocupantes, Maria e Fernando C., começaram a gritar. Assustado, fugiu, mas levando a chave que abandonou mais à frente. Logo a seguir, foi avistado a caminhar na Rua da Estrada Nova (junto à entrada da Universidade do Minho) por dois guardas da GNR, devidamente uniformizados e em funções.

Fugiu, mas foi apanhado

Ao vê-los, fugiu a correr em direção a São Vítor, mas foi intercetado na Rua Nova de Santa Cruz.

Depois de lhe ter sido dada ordem de detenção, o arguido disse-lhes, em tom sério e ameaçador: “Deixa-me olhar bem para as vossas caras, que posso ir lá para dentro, mas, quando sair mato as vossas mães, seus filhos da p*ta! Largai-me”.

Foi, então, conduzido ao Posto Territorial da GNR e aí voltou a dizer-lhes: “Já decorei as vossas caras, vou apanhar-vos na rua”.

O Ministério Público concluiu que, “quis obter para si, a carteira e os objetos que continha, bem como o automóvel, avaliado em 33 mil euros, usando da força física”, e que, “agiu com o intuito de causar medo e inquietação nos dois militares da GNR, bem sabendo que estavam no exercício de funções”.

Na altura da detenção, foi ouvido por um juiz de Instrução no Tribunal de Guimarães, saindo em liberdade. No dia seguinte, foi levado ao Tribunal de Instrução, por suspeita do crime de tráfico de drogas, mas também saiu em liberdade.

Será, agora, julgado por um crime de roubo, outro de roubo qualificado e dois de ameaça agravada.

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