Mário Ferreira mostra construção do 5.º navio de luxo ‘made in Viana’: “Excelente”

Foto: Mário Ferreira

“A construção do novo e quinto navio de expedições oceânicas está a avançar bem. Mais uma excelente construção dos estaleiros portugueses Westsea em Viana”. Foi desta forma que o empresário Mário Ferreira elogiou os avanços da construção do seu quinto navio da gama Explorer, que se chamará Discover, juntando-se aos já ativos Explorer, Voyager, Navigator e Traveller.

Recorde-se que a Martifer, que constrói os navios, indicou que a Mystic Cruises, empresa de Mário Ferreira, totaliza uma encomenda de uma “frota de sete navios desta gama”.

Para este quinto navio, Mário Ferreira recorreu a um fundo de investimento norte-americano, depois de ter voltado atrás na candidatura de captação de financiamento comunitário através do PRR.

Em 2023, numa entrevista à Euronews, Mário Ferreira explicou que já trabalhava com os estaleiros de Viana do Castelo antes da concessão que os passou da esfera pública para a privada através de um contrato de concessão à Westsea.

“A mim causava-me muita tristeza ver um potencial daqueles e depois ver os estaleiros que fui visitar na Holanda, na Alemanha, na Croácia. Vamos estar aqui a puxar por este estaleiro quando lá é possível? E conseguimos uma alternativa boa, na altura. Posso dizer que fui um dos motivadores, ao falar com o engenheiro Carlos Martins da Martifer e dizer: “Olhe para aquilo, olhe para aquilo””, recordou o empresário.

Navios da Mystics Cruise atravessam mares gelados. Foto: DR

Para Mário Ferreira, “o know-how, a experiência, a vontade e a capacidade de engenharia” da Martifer “conseguiram fazer com que aquele estaleiro hoje esteja ao nível do que bem se faz em termos de construção naval na Europa e com capacidade de crescimento no futuro próximo”.

Deck plan dos navios da mystic cruises. Foto: DR

O último navio a ser construído, o World Traveller, foi considerado um hotel 5 estrelas flutuante, com capacidade para 200 passageiros e 117 tripulantes. Leva clientes (sobretudo dos EUA) ao Ártico e à zona do Antártico, nas épocas altas destes dois destinos, rumando para outras paragens, como os fiordes no Norte da Europa, fora desse calendário.

 
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