Declarações após o jogo Estrela da Amadora-Vizela (1-1), a contar para a 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
– Rúben de la Barrera (treinador do Vizela): “Merecíamos vencer, sobretudo pela segunda parte que fizemos, onde creio que tivemos o controlo do jogo e permitiu criar ocasiões de golo. É sempre importante construir, somando. Nesta situação, estudando a tabela, é muito difícil e há a necessidade de pontuar.
Não vencemos, mas o que queremos atingir com a equipa é um rendimento estável. Tenho a certeza de que hoje estamos mais perto de vencer do que no primeiro jogo, contra o Moreirense.
Pessoalmente, estou apaixonado pela Liga portuguesa, mas não vem de agora. Há um bom nível de treinadores portugueses e esta é uma Liga muito competitiva e forte, na qual o ritmo é importante”.
– Sérgio Vieira (treinador do Estrela da Amadora): “Fico feliz pelos regressos do Pedro Mendes, Gustavo Henrique, Omurwa e Mansur, mas, infelizmente, ainda temos de fora jogadores importantes no nosso processo, que contribuem para que o grupo esteja mais completo na preparação e na realização dos jogos.
Fico feliz por eles, mas com um sentimento de saber a pouco, porque o objetivo era os três pontos. Durante um período inicial estivemos bem, mas temos de ser consistentes o jogo todo.
O Pedro Mendes está a passar um processo de ganhar confiança novamente e de se conhecer na idade e maturidade que tem. Passou um período grande de tempo sem o estímulo competitivo ao mais alto nível. Estava planeado entre nós que iria fazer, no mínimo, 45 minutos. Depois, já estava a sentir os gémeos muito duros. Estamos aqui para o ajudar a fazer essa gestão e elevar cada vez mais o nível dele.
O Ronaldo Tavares sabe o compromisso que temos de elevação da performance para ser um avançado de elevadíssimo nível. Ele tem esse potencial físico e humano, quer muito, mas precisa de passar por esse processo e continuar a crescer, para depois ser mais eficaz, não só nas oportunidades, mas também no ganhar dos duelos, no segurar a bola ou no posicionamento tático.
Em termos coletivos, fica um sentimento de frustração da ambição de ganhar todos os jogos. Esta segunda metade da temporada vai ser importante, sobretudo com a competitividade do Rodrigo Pinho na frente de ataque. É uma boa oportunidade para que eles elevem os seus níveis”.