Arrancaram dragagens no porto de Esposende para repor segurança na navegação

Investimento de 1,2 milhões

As dragagens no porto de Esposende, para corrigir a atual situação de assoreamento e repor as condições de segurança da navegação, arrancaram hoje, anunciou a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

Em comunicado, a DGRM acrescenta que em causa está um investimento de 1,2 milhões de euros, a concretizar entre este ano e o próximo.

Em 2022 serão investidos 800 mil euros e o restante em 2023.

Segundo a DGRM, foram já realizados os trabalhos preliminares de planeamento e de autorização das entidades oficiais, bem como os levantamentos topo-hidrográficos e análise dos sedimentos a dragar.

“Considerando o estado de assoreamento do porto, os trabalhos tiveram hoje início com recurso a máquinas rotativas que irão retirar a primeira fase de dragados, sendo depois continuados com recurso a uma plataforma de dragagem do tipo ‘Jackup’. Os sedimentos serão bombeados por tubagem dedicada, com repulsa nas praias adjacentes”, lê-se no comunicado.

Os trabalhos são realizados em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Agência Portuguesa do Ambiente, uma vez que são retirados os sedimentos do canal de acesso e interior do porto e são movimentados para as praias, reforçando o combate à erosão costeira.

No planeamento dos trabalhos e na definição da metodologia de abordagem no canal de entrada do porto, a DGRM contou com a colaboração da Autoridade Marítima Nacional e da Associação de Pescadores Profissionais de Esposende.

 
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