A pandemia e a pobreza são notas dominantes das mensagens de Natal dos líderes católicos de Braga e Viana do Castelo.
O administrador apostólico de Braga, Jorge Ortiga – que a partir de fevereiro será substituído à frente da arquidiocese por José Cordeiro, atual bispo de Bragança-Miranda – apelou à construção de um mundo “mais irmão e solidário”, face às consequências da pandemia, onde “tudo resulte da vontade de viver a caridade intensamente, não de um modo teórico, mas com gestos”.
Em Viana do Castelo, o recém-chegado bispo João Lavrador, na sua primeira mensagem de Natal à diocese dirigiu-se aos “pobres e os excluídos”, na esperança de que encarem a Igreja como sua “verdadeira casa” e nela se sintam “reconfortados e dignificados”.
Numa sociedade que “ergue muros” e faz divisões entre “pobres e ricos, excluídos e instalados, poderosos e escravos, cultos e analfabetos, miséria e opulência”, o anterior bispo de Angra exortou a “novos comportamentos, novas atitudes e novas opções”, rumo aos “caminhos da comunhão, da solidariedade, da fraternidade e da opção pelos mais frágeis e excluídos”.