A taxa de desemprego baixou em outubro, pelo sexto mês consecutivo, no conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), mas mantém-se acima do período antes da pandemia.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) disse, em comunicado, que a taxa de desemprego do conjunto dos estados-membros reduziu-se de 5,8% em setembro para 5,7% em outubro, ainda assim quatro décimas acima da taxa de desemprego agregada de fevereiro de 2020, antes de se sentirem os efeitos da crise pandémica.
Em outubro, a taxa de desemprego baixou na maioria dos países membros da OCDE, com poucas exceções, entre as quais se destacam os aumentos relativos na Austrália (seis décimas para 5,2%), Áustria (seis décimas para 5,8%) e Colômbia (três décimas para 13%).
O caso da Colômbia é particular porque é um país em que o desemprego diminuiu relativamente pouco desde o pico.
Em outubro, havia 38,3 milhões de desempregados em toda a OCDE, ou seja, 2,8 milhões a mais do que antes da pandemia.
Os países com maior procura de emprego foram os Estados Unidos (7,42 milhões), Espanha (3,38 milhões), Colômbia (3,2 milhões), Itália (2,37 milhões), França (2,29 milhões) e México (2,27 milhões).