A empresa Confecções Cruzeiro, em Moreira de Cónegos, Guimarães, suspendeu a sua produção habitual para produzir estas máscaras que serão distribuídas nos hospitais, quartéis de bombeiros e lares de idosos da região.
Segundo disse o administrador da empresa ao Guimarães Digital, encontram-se em produção quase 6 mil máscaras, que poderiam ser mais, não fossem algumas carências de matéria-prima.
“Estamos a produzir cerca de 6 mil máscaras. O problema é arranjar tecido para mais. Tentaremos procurar mais para dar resposta às necessidades, pois seguramente serão precisas mais, mas neste momento é difícil arranjar tecido. Se tivéssemos mais tecido, mais produziríamos”, sublinha Jorge Sampaio ao jornal digital do Grupo Santiago.
“Neste momento, as confeções não estão com a pressa habitual para a produção, por isso associamo-nos a esta causa que nos preocupa a todos. Desta forma, colocamos algumas linhas a ajudar no fabrico de máscaras porque várias instituições da região, todas elas aflitas, pediram-nos ajuda e é isso que estamos a fazer”, acrescenta.
O responsável pretende ajudar os casos mais urgentes e apela a outras empresas para que realizem ações semelhantes, embora saiba que a falta de material em stock poderá ser um impedimento para que se dê uma resposta mais rápida a esta necessidade.
“Se houvesse matéria-prima muito mais gente se associava ao fabrico. Até nós podíamos ajudar mais se não fosse a escassez do tecido”, conclui.
Portugal tem 23 mortes associadas ao vírus da Covid-19 confirmadas, mais nove do que no domingo, e 2.060 pessoas infetadas, segundo o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Estão confirmadas nove mortes na região Norte, cinco na região Centro, oito na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma no Algarve, revela o boletim epidemiológico divulgado hoje, com dados referentes até às 24:00 de domingo.