Declarações no final do encontro Sporting de Braga-Marítimo (2-0), da 15.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
– Abel Ferreira (treinador do SC Braga): “Foi uma vitória justa da melhor equipa, mas podíamos ter feito mais golos. Entrámos fortes, dinâmicos e consistentes, através da nossa circulação de bola e um forte ataque posicional.
O adversário vinha à procura de pontos, fizemos o normal, um jogo muito forte, coletivo, com uma organização fantástica. Fizemos um golo de bola parada que treinámos ontem (terça-feira) e saiu exatamente igual.
(Estreia de Trincão no campeonato) Tem sido o nosso trabalho. Se repararem nas cinco equipas que vão na frente, há políticas completamente diferentes. Queremos ter menos jogadores emprestados, temos o Palhinha, mas por dois anos, e um lateral com opção de compra (Ailton), essa é a grande diferença para os outros.
O clube fez um investimento brutal na formação e, dentro de quatro, cinco anos vamos ter mais jogadores a entrar. Temos de ganhar e valorizar jogadores porque, para o clube continuar a crescer, é importante vender. Não é só ser campeão, o meu trabalho também é esse e isso também é ser campeão.
(‘Final four’ da Taça da Liga com FC Porto, Benfica e Sporting) São as quatro melhores equipas que estão lá. Nos últimos sete jogos, esta equipa só sofreu golos num (Benfica). Os cães ladram e a caravana passa. Temos que continuar a ser fiéis no que acreditámos, todos”.
– Petit (treinador do Marítimo): “Tínhamos uma estratégia bem definida, mudámos a nossa forma de jogar, entrámos bem nos primeiros cinco minutos, mas na primeira vez que o Braga foi à nossa baliza, num canto, e avisámos que eles eram fortes nas bolas paradas, marcou. Fez três remates nos primeiros 15 minutos e marcou dois golos, o segundo algo consentido.
Tentámos reagir, mas não conseguimos, fruto também dos resultados que temos tido e isso traz intranquilidade. Não fizemos o que tínhamos planeado.
(Mercado de janeiro) Estamos a ver com a administração, mas não é fácil neste mercado encontrar jogadores para as posições que queremos. Precisamos de jogadores que tragam qualidade e façam a diferença, mas estes jogadores também têm de mudar a mentalidade, ser mais fortes, mais pragmáticos, se não der para jogar bonito, joga-se feio, marcar um golo e fechar a casinha para ir ganhando confiança.
Está a ser difícil, não estamos a conseguir, resta-nos arranjar soluções e continuar a acreditar no trabalho, focar estes jogadores no dia a dia, porque eu acredito que eles têm qualidade, mas isso não chega, têm de ter atitude, intensidade, ser mais fortes nos duelos”