“Depois de uma paragem, estes jogos acabam por ser um mistério”

Declarações após o jogo SC Braga-Praiense (2-1), da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, disputado hoje no Estádio Municipal de Braga:

Abel Ferreira (treinador do SC Braga): “[O que faltou controlar?] A qualidade da organização defensiva do nosso adversário, já o tinha dito, que há bons treinadores, boas equipas e bons jogadores em todas as divisões. O Praiense veio aproveitar a oportunidade de uma vida e isso notou-se bem pela organização, força e acreditar.

O adversário fechou-se com uma linha de cinco, mais quatro homens à frente e tivemos dificuldades em criar oportunidades de golo, mas coletivamente fomos capazes de cumprir o objetivo máximo que era a obrigatoriedade de passar.

Para haver uma boa dança é preciso haver um bom par e, depois de uma paragem, estes jogos acabam por ser um mistério. A nossa força está no nosso jogo coletivo e tivemos que sofrer juntos, que defender.

Depois do 1-0, devíamos ter controlado o jogo com bola, não o fizemos e cometemos um erro no penálti que deu a igualdade e, mesmo depois do 2-1, houve um ‘frisson’, mas faz parte.

Os jogadores são os mesmos, não éramos os melhores até agora e, depois de um jogo que não correu de feição, nem demos uma goleada [não são os piores].

Gostei dele [Murilo], mostrou-nos o que mostra e faz no treino, tem uma margem de progressão enorme, falta-lhe ainda, com calma e tempo, melhorar a definição, mas de resto tem tudo, assume o drible, vai para cima, é um ‘abre latas’ que pode decidir um jogo pela sua qualidade individual, mas está num processo de evolução.

O Raul [Silva] teve uma paragem longa, depois de uma lesão grave, ajudou-nos muito na época passada e está agora a regressar. Agora vai aproveitar a vaga do Pablo que tem uma mialgia que o vai impedir de jogar.

[Poucos adeptos no estádio] Entendo perfeitamente, cabe a cada um decidir o que tem que fazer, vir para o frio, e este é um estádio que à noite não é apelativo, temos que dizer isso. Agradeço de alma e coração aos que vieram e nos apoiaram num momento difícil do jogo, porque às vezes, nessas alturas, há a tendência para se assobiar quando se falha um passe, mas aí foram espetaculares e foram determinantes para o desfecho do jogo”.

Francisco Agatão (treinador do Praiense): “É um momento feliz e infeliz. Feliz pela postura e atitude abnegada e, em alguns momentos, com a qualidade da equipa, mas infeliz pelo resultado e pela forma como aconteceu, na parte final da partida, quando já estávamos a preparar o prolongamento e não tínhamos esgotado todas as substituições.

A qualidade de execução do segundo golo do Braga, quer do livre, quer do cabeceamento do Paulinho, ditou o resultado. São os detalhes do jogo e contra isso nada feito. Mas a boa exibição dignificou a equipa, a região e a cidade da Praia da Vitória, todos os açorianos estarão orgulhosos.

O propósito era retardar ao máximo o golo do Braga, defensivamente estivemos bem, a sair não tivemos tanta qualidade, mais pela pressão alta do Braga, mas ainda assim tivemos uma boa oportunidade, faltou melhor decisão ao Danny.

Depois de sofrer o primeiro golo, as alterações que fizemos deram cariz mais ofensivo à equipa, os jogadores libertaram-se e fomos felizes no golo, mais do que merecido pelo momento que atravessávamos. Mais do que o relaxamento do Braga, foi a nossa postura que obrigou o Braga a cometer erros”.

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