Das 16 pessoas detidas esta semana na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária de Braga no Alto Minho, que desmantelou um grupo que fornecia acesso à internet e a canais televisivos por cabo a preço de saldo, 11 tiveram os processos-crime suspensos.
Segundo avança o “Correio da Manhã”, os 11 suspeitos são clientes que confessaram a compra do serviço, e passaram a testemunhas na investigação.
Os outros cinco detidos são os fornecedores do serviço. Os suspeitos estão indicados por burla qualificada nas telecomunicações e burla tributária. Depois de constituídos arguidos, foram libertados e aguardam o desenrolar da investigação.
A operação, que envolveu um grande número de polícias, passou principalmente por Viana do Castelo e Ponte de Lima, onde a PJ realizou várias buscas domiciliárias.
Em regra, os piratas vendem as box’s e cobram mensalmente uma verba que varia entre os 10 e os 15 euros pelo acesso à televisão, incluindo canais codificados, e à internet.