300 obras de arte doadas por casal alemão já podem ser vistas em museu de Braga

Arqueologia
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, inaugurou, na quinta-feira, a “Doação Bühler-Brockhaus”, uma exposição única no mundo que, composta por cerca de 300 obras da antiguidade clássica, foi doada pelo casal alemão Hans-Peter Bühler e Marion Bühler-Brockhaus.

A cerimónia de inauguração contou com a presença da secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, do presidente da Fundação Bracara Augusta, Miguel Bandeira, da Diretora Regional da Cultura do Norte, Laura Castro, da diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, Isabel Silva, e do casal de doadores, Hans-Peter Bühler e Marion Bühler-Brockhaus.

Os doadores financiaram também, com cerca de meio milhão de euros, a montagem do novo espaço expositivo totalmente dedicado à coleção, que abriu agora ao público e possibilita que todos possam ver peças do quotidiano e de arte do mundo clássico do Mediterrâneo. Para além disso, o casal financiou ainda as obras de requalificação do imóvel do museu, nomeadamente no que concerne à pintura e limpeza de todo o exterior, melhoria da acessibilidade, segurança e iluminação.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO
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Da coleção faz parte um vasto leque de objetos de diversas proveniências e cronologias, em especial do mundo grego, etrusco e romano. Entre as obras encontram-se esculturas em mármore, mosaicos, vasos cerâmicos, unguentários em vidro, utensílios do quotidiano e adornos em bronze e metais nobres, destacando-se as esculturas romanas da cabeça do Imperador Trajano e um busto do Imperador Augusto, em mármore.

A arqueologia sempre atraiu o casal Hans-Peter e Marion que iniciaram a sua própria coleção em 1959 e que, após visitas a alguns museus de Arqueologia em Portugal, consideraram o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa o mais adequado para doar as suas peças de arqueologia clássica, por se tratar também de um museu centenário, que abrange os períodos desde o Paleolítico até à Idade Média, com especial relevo para o espólio proveniente da cidade romana de Bracara Augusta.

Ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa compete preservar, valorizar e divulgar este valioso património arqueológico, que reforça o museu minhoto como uma referência internacional no circuito da Arte e Arqueologia do Mundo Clássico.

O centenário Museu D. Diogo de Sousa é uma referência na investigação arqueológica da Península Ibérica e, anualmente, recebe cerca de 73 mil visitantes, nacionais e estrangeiros.

 
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