Ponte da Torre de Londres voltou a abrir-se para um navio de Viana

MS World Navigator
Foto: Mário Ferreira

O World Navigator, o terceiro navio de expedição oceânica da gama World Traveler construído em Viana do Castelo, encontra-se por estes dias em águas territoriais da Grã-Bretanha, tendo cruzado a mítica Ponte das Torres de Londres no sábado.

A embarcação construída nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo a mando da Mystic Cruises, empresa de cruzeiros oceânicos liderada por Mário Ferreira, encontra-se esta terça-feira no porto de Cork, o segundo maior na República da Irlanda, de onde deverá zarpar para o porto de Holyhead, no País de Gales.

Mário Ferreira partilhou nas redes sociais o momento em que o barco entrou no rio Tamisa, em Londres, no passado sábado: “World Navigator em Londres, sempre um momento memorável para os nossos clientes e tripulação”.

Foto: Mário Ferreira / Facebook

Em 2023, numa entrevista à Euronews, Mário Ferreira explicou que já trabalhava com os estaleiros de  Viana do Castelo antes da concessão que os passou da esfera pública para a privada através de um contrato de concessão à Westsea.

“A mim causava-me muita tristeza ver um potencial daqueles e depois ver os estaleiros que fui visitar na Holanda, na Alemanha, na Croácia. Vamos estar aqui a puxar por este estaleiro quando lá é possível? E conseguimos uma alternativa boa, na altura. Posso dizer que fui um dos motivadores, ao falar com o engenheiro Carlos Martins da Martifer e dizer: “Olhe para aquilo, olhe para aquilo””, recordou o empresário.

Navios da Mystics Cruise atravessam mares gelados. Foto: DR

Para Mário Ferreira, “o know-how, a experiência, a vontade e a capacidade de engenharia” da Martifer “conseguiram fazer com que aquele estaleiro hoje esteja ao nível do que bem se faz em termos de construção naval na Europa e com capacidade de crescimento no futuro próximo”.

Deck plan dos navios da mystic cruises. Foto: DR

O último navio a ser construído, o World Traveller, foi considerado um hotel 5 estrelas flutuante, com capacidade para 200 passageiros e 117 tripulantes. Leva clientes (sobretudo dos EUA) ao Ártico e à zona do Antártico, nas épocas altas destes dois destinos, rumando para outras paragens, como os fiordes no Norte da Europa, fora desse calendário.

 
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