O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai lançar a primeira pedra do Parque da Cidade de Esposende, no próximo domingo, pelas 10:30.
O momento será assinalado na rua da Ponte D. Luís Filipe, em Gandra.
Como O MINHO noticiou, Esposende lançou, no início deste ano, o concurso público para a construção do Parque da Cidade com um valor base de 6,5 milhões de euros.
“Trata-se da intervenção na área localizada na margem direita do rio Cávado, como corolário de algumas intervenções, já concluídas, de requalificação da frente urbana marginal da cidade de Esposende, numa lógica de continuidade de percursos no sentido de valorizar estes espaços para a vida e recreio da população, viabilizando acessos pedonais e cicláveis, identitários, integrados, designadamente na rede da ecovia do litoral e do Cávado”, lê-se no aviso de abertura do concurso.
“Este projeto corresponde a um anseio com anos e vai ser, finalmente, concretizado, superadas que estão várias etapas de um processo moroso e, de algum modo, desgastante, razão pela qual se torna tão importante este momento em que damos este passo para a sua execução”, sublinhou o autarca.
Benjamim Pereira realçou que o município assumia “na íntegra este elevado investimento”, embora ficasse na expectativa de que o projeto pudesse vir a ter algum tipo de financiamento.
“Ainda assim, dada a importância e a mais-valia desta intervenção, que vai conferir uma nova imagem à zona ribeirinha da cidade, entendemos avançar com o projeto com recursos exclusivamente do município”, lia-se ainda no comunicado.
O prazo de execução dos trabalhos é de um ano.
O Parque da Cidade de Esposende vai traduzir-se numa intervenção de requalificação da parte sul da zona ribeirinha, com vista a dotar a frente do rio de uma imagem urbanisticamente “mais harmoniosa e integrada”.
Será constituído por percursos pedonais e cicláveis, em articulação com as ecovias do Litoral Norte e do Cávado, e terá espaços para eventos ao ar livre relacionados com o rio e a prática de desporto informal, postos de interpretação ambiental e pontos de observação de avifauna, parque de merendas, sanitários públicos, equipamentos lúdicos e mobiliário urbano.
A área a intervencionar tem cerca de 30 hectares, incluindo o alargamento para a margem sul e contemplando a construção de uma ponte pedonal e ciclável sobre o rio Cávado e a requalificação de quase todas as vias envolventes, que surgirão em fases posteriores.