“Há ADN de vitória e ambição desde início”

Declarações após o jogo Portimonense-Moreirense (0-2), da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje, no Estádio Municipal de Portimão:

– Rui Borges (treinador do Moreirense): “Sabíamos que ia ser um jogo muito competitivo, de muitos duelos. Tínhamos de ser muito proativos, de explorar zonas de profundidade. Para os médios, foi um jogo difícil, não havia tanto espaço como às vezes eles gostam.

Fomos competentes enquanto equipa, coesos e organizados. Percebemos que eles são uma equipa que gosta muito de provocar rapidamente a profundidade e o duelo em zona ofensiva pelo avançado. Jogo muito bom dos nossos centrais, muito competitivos e fortes nos duelos.

De uma forma geral, acabou por ser uma vitória justa. Um jogo equilibrado, mas penso que melhores em todos os momentos. Não muito superiores, mas superiores em todos os momentos e é isso que nos leva a vencer o jogo, perante uma equipa competente e bem orientada, por um treinador que admiro pelo trabalho que tem feito aqui.

Feliz pelos jogadores, que queriam dar essa resposta interna. Há ADN de vitória e ambição desde início, e estarmos quatro jogos sem ganhar não é do nosso sangue. Eles deram essa resposta que queriam para eles, não para mais ninguém”.

– Paulo Sérgio (treinador do Portimonense): “Um jogo difícil, contra uma belíssima equipa, que está ‘soltinha’, ‘levezinha’, muito boa tecnicamente e bem trabalhada.

Mas, tem de se fazer justiça à verdade do jogo: só não fomos melhores no capítulo da finalização, porque não fizemos golo. Aliás, fizemos dois: um anulado por dois centímetros, o outro ainda não se sabe qual foi a medida.

Há um penálti que o VAR chama, o Cláudio [Pereira] confirma que há toque, mas não é toque para penálti, e há uma ‘trombada’ do guarda-redes no Tamble fora da área de proteção, no primeiro tempo, que também não mereceu melhor juízo.

[Falhámos] duas vezes isolados, pelo Tamble e Hélio, temos dois remates perigosíssimos do Carlinhos com intervenções do guarda-redes, e o Moreirense tem uma bola na trave a abrir e jogo e ocasiões de golo teve zero. No entanto, sai daqui com três pontos e dois golos marcados. É eficácia, e a dureza que nós levamos daqui hoje é essa.

Não deixámos eles fazerem o que estão habituados a fazer. A equipa trabalhou muito nesse sentido e criou mais ocasiões, mas não conseguiu o resultado, que era aquilo que mais nos interessava”.

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