Voluntários reabilitam casas de famílias carenciadas em Famalicão

Pelo segundo ano consecutivo
Foto: CM Famalicão

A associação “Just a Change”, através de 25 voluntários, reabilitou a casa de quatro famílias em Famalicão.

Este é o segundo ano que a associação, “focada em reconstruir habitações de cidadãos carenciados e em melhorar as respetivas condições de vida”, atua em Famalicão.

Às três casas reabilitadas no verão passado, juntam-se este ano mais quatro, localizadas nas freguesias de Landim, Lemenhe e Lousado e Castelões.

O grupo de voluntários iniciou os trabalhos de reconstrução esta semana e promete ter as obras concluídas em setembro.

Ao contrário do que aconteceu na edição anterior, estas novas reabilitações contam com uma voluntária do concelho, Maria Cunha, de 21 anos.

“É a primeira vez que faço trabalho de campo em Famalicão e é muito mais gratificante”, disse a jovem, admitindo ficar orgulhosa por ajudar pessoas da sua terra e por ver os colegas apreciarem tanto a cidade e como são acolhidos.

Maria Cunha faz parte do grupo de oito jovens voluntários que está a trabalhar em Lousado para dar uma nova vida à habitação e ao respetivo residente.

Para a porta-voz da associação, Maria Mieiro, de 25 anos, este tipo de voluntariado produz resultados em tempo “recorde”: “Em 15 dias, conseguimos ver com os nossos próprios olhos a diferença que conseguimos fazer. Vemos a mudança nas casas e nas pessoas”.

Reconhecendo a “importância” destas ações, a autarquia concedeu recentemente um apoio financeiro de 30 mil euros para o desenvolvimento das intervenções da associação no concelho.

Como lembra a Câmara, em comunicado, além desta iniciativa, o município promove ainda o programa “Casa Feliz”.

Através deste projeto, em 2024 e até ao momento, cerca de 30 famílias já tiveram acesso a um apoio financeiro de até cinco mil euros para procederem a obras de reparação da habitação. Este apoio também se destina ao aumento de habitações e à conclusão de obras pendentes, assim como, à realização de melhorias em termos de condições de acessibilidade para pessoas com problemas de mobilidade.

A “Casa Feliz” contempla ainda uma vertente de apoio às rendas, para quem não apresenta uma habitação própria.

 
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