O volume de mercadorias movimentadas nos portos nacionais atingiu um recorde de quase 84 milhões de toneladas em 2015, mais 7,9% do que no ano anterior, destacando-se Sines, com um crescimento homólogo de 17,6%.
O Porto de Sines registou um acréscimo de 6,16 milhões de toneladas face a 2014 (+17,6%), sendo ainda de assinalar as subidas de Leixões (4,8%), Aveiro (3,9%) e Faro (11,1%).
Pelo contrário, registaram-se decréscimos de 7% em Viana do Castelo, 2,2% em Lisboa e 7,5% na Figueira da Foz.
O Porto de Sines foi responsável pelo maior volume de movimentação de mercadorias, com 49,2% do total, seguindo-se Leixões (20,8%) e Lisboa (12,6%).
“Este comportamento é influenciado pelos segmentos de mercado constituídos pela importação de petróleo bruto, carvão e gás natural (em Sines e Leixões) e importação de cereais (em Lisboa)”, realça a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.
Segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, o acréscimo de 6,16 milhões de toneladas de carga traduziu-se num aumento de 12,5% das importações e de 6,5% das exportações, enquanto o tráfego de cabotagem (navegação entre portos marítimos do mesmo país) registou uma quebra de 7,9%.
A Europa foi o continente com maior volume de carga importada (43,8%), seguida da América (25,9%) e África (24,7%), sendo o “petróleo bruto e gás natural” de Angola, Rússia, Egito e Argélia as mercadorias com mais peso nas importações, a par dos produtos agrícolas da Ucrânia, França e Brasil.
O volume de exportações mais elevado foi igualmente para o continente europeu (43,7% do total, mais 10,3% face a 2014), seguindo-se África, com 28,2% (-4,5%), e América, com 19,8% (+7,1%), destacando-se entre as mercadorias mais exportadas os “produtos petrolíferos refinados”, os “produtos alimentares, bebidas e tabaco” e “outros produtos minerais não metálicos”.
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