O Vitória SC empatou hoje 3-3 na receção ao Portimonense, depois de ter estado a perder por 3-0, em jogo da nona jornada da I Liga de futebol.
Os algarvios responderam à melhor entrada minhota com golos de Nakajima (15 minutos), Fabrício (19) e Pedro Sá (30), mas os vitorianos reduziram ainda na primeira parte por Raphinha (41), jogador que viria a empatar o jogo aos 88, depois de Rafael Martins ter reduzido para 3-2, aos 82.
Com o ponto somado, os vimaranenses passam a contabilizar 11 e sobem ao 10.º lugar, ao passo que a turma de Vítor Oliveira registou o terceiro embate consecutivo sem triunfos e ocupa o 14.º posto com oito.
Os instantes que antecederam o jogo foram marcados pela homenagem aos bombeiros que combateram os incêndios em Portugal, com 22 elementos dos Bombeiros Voluntários de Guimarães a acompanharem os jogadores na entrada e a juntarem-se no minuto de silêncio no grande círculo.
O jogo começou aberto, com ambas as equipas a subirem rapidamente em direção à área contrária, mas a turma vitoriana ganhou, aos poucos, ascendente nas saídas em velocidade e, depois de ter visto um golo anulado a Rafael Martins, aos seis minutos, por interferência de Hurtado, ameaçou o golo por Raphinha, aos 14.
Numa fase em que sentiam dificuldades, os algarvios chegaram ao golo, quando Nakajima apareceu solto pelo lado esquerdo, fletiu para o meio, ultrapassando Jubal, e colocou a bola junto ao poste esquerdo, fora do alcance de Miguel Silva, aos 15 minutos.
O golo abalou a ‘estrutura’ vitoriana e valeu uma injeção de confiança ao Portimonense, que voltou a se revelar letal quatro minutos depois, quando, na sequência de um lançamento longo, Fabrício beneficiou de uma ‘clareira’ na defesa contrária para se isolar e fazer um ‘chapéu’ ao guardião vitoriano.
Com os dois ‘golpes’ sofridos, o Vitória passou a jogar em 4x4x2, aos 28, quando Junior Tallo substituiu Wakaso, mas a equipa de Vítor Oliveira fez o terceiro golo dois minutos volvidos, quando Pedro Sá se isolou na sequência de um passe falhado de Hurtado para Celis, e, ainda de fora da área, rematou com muita força ao ângulo inferior esquerdo.
Com uma desvantagem quase irrecuperável, os vimaranenses instalaram-se no meio-campo algarvio e reduziram aos 42 minutos, quando Raphinha, de longe, sem deixar a bola cair, atirou rasteiro e colocado para o golo 3.000 do Vitória na I Liga, com Ricardo Ferreira ainda a tocar na bola.
Depois de Jubal ter falhado o segundo golo vitoriano, um cabeceamento colocado, aos 44, a turma de Pedro Martins entrou na segunda parte com ímpeto renovado e encostou o Portimonense à área, mas quase sempre revelou falta de critério, quer no último passe, quer na finalização, como no remate de Héldon ao lado, aos 49.
Depois de 20 minutos com o Vitória por cima, o Portimonense aliviou a pressão, mas o golo de Rafael Martins à segunda tentativa, depois da defesa de Ricardo Ferreira a um cabeceamento, aos 82 minutos, relançou a equipa da casa, e o empate surgiu quando Raphinha emendou facilmente um passe de Héldon.
Com as equipas empatadas, a incerteza reinou até ao final, e até foi o Portimonense que esteve mais perto de regressar à vantagem e ‘carimbar’ o triunfo, com Fabrício, nos descontos, a rematar ao lado, quando estava isolado, e depois para uma grande defesa de Miguel Silva.
Notícia atualizada às 23h49