A diretora-geral da Saúde alertou hoje para que o uso de viseiras não é suficiente na proteção individual à transmissão do novo coronavírus, devendo ser utilizada também a máscara.
“A viseira não é um método que dispense a utilização da máscara porque a primeira protege bem os olhos e o nariz mas não protege a boca, pelo que deverá existir um método barreira como a máscara”, salientou Graça Freitas na habitual conferência diária das autoridades de saúde.
E explicou ainda como deve ser feito o uso da máscara. “A máscara deve ser logo colocada corretamente com as mãos lavadas e desinfetadas de forma a não mexer na máscara novamente. Se a máscara for descartável deve ir para o lixo, se não for, deve ser guardada em locais onde não seja tocada por outras pessoas”, disse.
“Mantém-se a regra do distanciamento social; deve ser sempre acautelada a higiene das mãos que são o grande veículo da transmissão do vírus; atenção à etiqueta respiratória já que devemos ter o cuidado de nunca espirrar, tossir na direção de outra pessoa e deve ser adotado o método barreira para evitar transmissão de partículas entre o emissor e o recetor”, acrescentou.
Portugal, que se encontra em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março, registava hoje 1.063 mortos relacionadas com a covid-19 e 25.524 infetados (mais 242).
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.