Importunou e ameaçou os clientes e os funcionários de dois cafés, em Prado, Vila Verde. E, quando os donos chamavam a GNR, insultava os militares e dizia que os ia matar e à família.
Nuno A., de 36 anos, de alcunha o Macau, residente na vila, vai ser julgado, em setembro, no Tribunal de Braga por nove crimes, de ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada, coação sobre funcionário e injúria agravada. E tem várias outras denúncias por situações idênticas.
A acusação diz que em fevereiro de 2024, pelas 13:30, entrou no café Óstia e pediu uma bebida. A funcionária recusou-se a entregar-lha, sem ele pagar de imediato, dado que, em situações anteriores, havia saído sem pagar.
Aí, o homem desatou aos gritos dizendo que ia “partir tudo”. Depois, saiu e voltou com uma faca de cozinha proferindo ameaças. Mais tarde, às 18:00, com o café com a porta fechada, partiu um vidro. .
Voltou, no dia seguinte, ameaçando que ia partir o café todo e cuspindo. Foi detido pela GNR, depois de insultar os militares e levado para o Posto, onde proferiu ameaças de morte.
Este tipo de cenas, repetiu-se, dias depois, a 18, num outro café, o Rural Pizzas, de Prado, onde começou a pedir aos clientes que lhe pagassem uma bebida. Instado pela funcionária a deixar de o fazer, ameaçou-a de morte e insultou-a, obrigando-a a chamar a GNR.
Quando a Guarda chegou, o arguido começou por lhes chamar “filhos da puta” e gritou: “queres bater? Bate, anda lá!. E disse, ainda, a um militar: “se tirares a farda rebento-te todo!”.
Levado para o Posto de Prado continuou aos brados contra os militares, ameaçando que os mataria e que sabia onde moravam com mulher e filhos.