O presidente da Junta de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, queixou-se ao comandante da GNR local por causa dos dejetos deixados pelos cavalos utilizados pela GNR para patrulhamento de proximidade nos locais mais emblemáticos da vila, incluíndo a marginal.
Carlos Castro falava durante a reunião municipal de preparação e avaliação da próxima época balnear do concelho de Caminha, que decorreu no auditório da Biblioteca Municipal, no passado dia 11 de maio.
Na sua intervenção, dirigiu-se ao comandante da GNR de Caminha, queixando-se “dos dejetos” deixados nas zonas mais turísticas e de afluência de pessoas por causa do patrulhamento feito a cavalo, considerando que essa “não parece ser a opção mais viável”.
Questionado a propósito por O MINHO, o presidente da Junta explicou que o patrulhamento incide bastante sobre a Avenida Doutor Ramos Pereira – marginal junto às praias mais concorridas da vila – e também no centro histórico, considerado o ponto nevrálgico do turismo local.
Referiu que nem sempre o local fica asseado, com dejetos espalhados pelo chão, algo que se torna incómodo, sobretudo perante os turistas que ali acorrem durante o verão para a época balnear.
O autarca adiantou-nos que o comandante mostrou-se sensível ao apontamento, classificando-o como “pertinente”, assegurando que a situação vai “ser analisada” e que, futuramente, há possibilidade de o patrulhamento em zona urbana deixar de ser feito com recurso aos equídeos.