A Câmara de Viana do Castelo aprovou hoje, por unanimidade, os projetos de requalificação de duas escolas básicas do concelho, num investimento superior a 17,6 milhões de euros.
A decisão foi tomada em reunião extraordinária do executivo, na qual o presidente da Câmara, Luís Nobre, justificou a proposta com a necessidade de celeridade na apresentação das candidaturas das duas intervenções para garantir o financiamento de fundos comunitários.
“O financiamento será atribuído por ordem de entrada das candidaturas. Quanto mais rápido entrarem nas nossas candidaturas, maior probabilidade teremos de ver assegurado o financiamento”, explicou o autarca socialista.
O projeto de ampliação e modernização da escola básica da Abelheira, construída em 1990 e que conta com mais de 600 alunos, foi saudado por toda a oposição no executivo municipal.
Reclamado há anos por pais e encarregados de educação, o projeto, orçado em 12.338.974,12 milhões de euros, mais IVA, prevê “o aumento da capacidade da escola de 24 para 28 turmas, melhores condições físicas dos espaços para os alunos com multideficiência, acessibilidades, melhoria da eficácia energética, segurança contra incêndios e das condições gerais do edifício na componente letiva”.
“É quase uma escola nova que vai surgir”, afirmou o autarca.
Já a reabilitação e modernização da escola básica Pedro Barbosa, prevê um investimento de 5.302.245,00 milhões de euros, mais IVA.
O projeto hoje aprovado tem “especial incidência na eficácia energética, segurança contra incêndios e melhoria das condições gerais do edifício na componente letiva”.
A escola básica, construída nos anos 90, tem 4.595,75 metros quadrados (m2) brutos de construção, sendo 4.312,30 m2 do edifício principal, 108,50 m2 de área exterior coberta e 174,95 m2 ocupados pelos balneários.
O recinto escolar apresenta uma área total de 14.159,60 m2. A escola serve atualmente uma comunidade escolar de cerca de 580 pessoas, sendo 488 alunos, 78 professores e 24 funcionários.
Luís Nobre adiantou que o município tem identificadas intervenções noutros estabelecimentos de ensino, mas referiu que os dois projetos hoje aprovados “são prioritários”.