Viana: “Rei das esplanadas” internado compulsivamente

Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO

O homem, de 62 anos, suspeito de destruir toldos e incendiar várias esplanadas em Viana do Castelo foi internado compulsivamente, na final da tarde de segunda-feira.

Contactada por O MINHO, fonte oficial da PSP de Viana do Castelo confirmou que a polícia deu seguimento a um mandado de condução a hospital psiquiátrico emitido pelo tribunal local.

O homem foi conduzido ao hospital de Viana do Castelo, ficando internado na ala psiquiátrica.

Recorde-se que a PSP de Viana do Castelo tinha encetado contactos com o Ministério Público (MP) para decidir sobre o internamento compulsivo de um homem que, nas últimas semanas, tem alegadamente incendiado esplanadas da cidade.

Como O MINHO tem noticiado, vários estabelecimentos comerciais em Viana do Castelo têm sido vandalizados: toldos rasgados, vidros partidos, esplanadas incendiadas.

Vários comerciantes afirmaram a O MINHO que “toda a gente sabem que é” o suspeito, que até já é conhecido como o “rei das esplanadas”.

Há cerca de duas semanas, em declarações à agência Lusa, fonte do Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo adiantou “estar a ser reunida toda a informação sobre os incêndios que ocorreram em esplanadas de diferentes estabelecimentos comerciais da cidade, para, juntamente com o MP, ser encontrada uma solução mais célere para transmitir um sentimento de segurança à população”.

“O internamento compulsivo pode ser decidido pela PSP ou pelo MP. É a solução mais imediata para devolver o sentimento de segurança à população do centro histórico. A outra solução passa por apanhar o homem, em flagrante delito, na prática do ilícito para que seja determinada a sua prisão preventiva”, referiu.

Segundo aquela fonte, o homem, de 62 anos, residente na cidade de Viana do Castelo, terá ateado, “recentemente, meia dúzia de fogos em esplanadas na cidade”.

 O MINHO sabe que é reformado e terá problemas de alcoolismo e psiquiátricos

Os incêndios, durante a noite, foram extintos com prontidão e causaram apenas danos materiais.

De acordo com a polícia, “o homem já foi constituído arguido, ao abrigo de um dos incêndios, tendo os factos sido comunicados ao MP”.

A “motivação está ainda por apurar, mas tudo indica que poderá estar relacionada com a relacionada com a recusa, pelo proprietário do estabelecimento comercial, em servir” o suspeito.

 
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