O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou hoje que em 2015 a autarquia poupou 11,2 milhões de euros e reduziu a dívida, a curto prazo, em 38%, passando de 1,9 milhões de euros para 931 mil euros.
Os resultados “preliminares” da conta de gerência do ano passado, divulgados hoje pelo socialista José Maria Costa na reunião ordinária do executivo, durante o período antes da dia, apontam ainda para uma taxa de execução de 83%, resultado de “um esforço muito grande de racionalização, poupança e boa gestão dos dinheiros públicos”.
“Tivemos a melhor redução, de sempre, dos pagamentos em atraso a fornecedores de acordo com a lei dos compromissos, ultrapassando por três vezes, a própria exigência da lei do orçamento de Estado. Desde 2013 e até 2015 baixamos, em mais de 50% a dívida a fornecedores, a curto prazo, passando de um valor de 1,9 milhões de euros para 931 mil euros”, sustentou.
Relativamente à gestão da despesa corrente de 2015, José Maria Costa adiantou que a poupança de 11,2 milhões de euros “permitiu ao município investir na requalificação do parque escolar, na rede de abastecimento de água e saneamento, em equipamentos na área do desporto e da cultura, na eficiência energética, na modernização dos parques empresariais do concelho, e na requalificação do centro histórico”.
Aqueles dados “preliminares”, adiantou, “vão agora ser analisados para integrar a conta de gerência de 2015 que será apresentada em abril, em reunião camarária.
“São resultados muito bons. Significa que o município de Viana do Castelo tem vindo a reduzir, paulatinamente, ano após ano, a despesa, a dívida, e a aumentar o investimento”, frisou.
Já durante a ordem de trabalhos da reunião de hoje, a maioria socialista aprovou o tarifário para 2016 dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC), que prevê um aumento médio na ordem dos 3%, sendo que a tarifa social “é protegida sofrendo apenas a correção da inflação”.
Aquele aumento foi justificado com “o acréscimo do custo de tratamento do saneamento em alta, aplicado pela Águas do Norte, bem como com o aumento de custos com a Resulima”, no âmbito da “recente privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), detentora de 51% do capital daquela sociedade.
“Um consumidor de dez metros cúbicos de água, que representa a maioria dos consumidores de Viana do Castelo, pagava 27 euros e, em média vai passar a pagar mais 88 cêntimos”, exemplificou o autarca.