Viana: Não queria ninguém triste por isso pediu bombos no próprio funeral

A sua maior paixão em vida eram os bombos a tocar nas Festas d’Agonia

A sua maior paixão em vida eram os bombos a tocar nas Festas d’Agonia. Antes de morrer, António Durães Soares pediu que no seu funeral não houvesse lágrimas, mas sim alegria, e para isso assegurou que um grupo de bombos iria tocar durante a parte mais dolorosa da cerimónia fúnebre.

Dessa forma, este sábado, no cemitério municipal de Viana do Castelo, António Durães Soares, de 83 anos, foi a enterrar ao som do grupo Bombos “Os Amigos d’Areia”, que acompanhados de concertina fizeram ecoar melodias como “alecrim dourado”, entre outros temas conhecidos do repertório nacional.

Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO

O MINHO falou com a filha de António, que nos revelou que era mesmo esta a vontade do pai. Conta que sempre foi um homem feliz e que a última coisa que queria é que alguém estivesse triste no seu funeral, daí a ideia de chamar um grupo. Os bombos foi mesmo porque era aquilo que ele mais gostava nas festas de Viana do Castelo.

Augusto Durães Soares

Natural da Rua do Loureiro, em Monserrate, António Durães Soares estava emigrado há vários anos em França, onde morreu no dia de Páscoa, precisamente numa data em que os bombos e os foguetes, bem ao seu gosto, muito se fazem ouvir no Minho.

Notícia atualizada às 22:48 com o nome do grupo de bombos. 

 
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