Viana do Castelo vai receber campeonato do mundo de trial com 100 pilotos de 16 países

Entre 11 e 13 de abril
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO

Viana do Castelo vai receber, entre 11 e 13 de abril, pela primeira vez, uma etapa campeonato do mundo de trial.

De acordo com a autarquia, esta é “uma das mais prestigiadas disciplinas do desporto motorizado do mundo”.

Mais de 100 pilotos, de 16 nacionalidades, vão competir em cinco categorias, com vários campeões do mundo presentes na capital do Alto Minho para um percurso que vai rumar ao escadório do Santuário Diocesano do Sagrado Coração de Jesus, no Monte de Santa Luzia.

O percurso, com 11 quilómetros, conta com 12 zonas em torno do monte, sendo que três zonas espetáculo que vão levar o trial à cidade, duas junto ao navio-hospital Gil Eannes e a terceira em frente ao escadório de Santa Luzia.

Espera-se a participação dos melhores pilotos de Trial do mundo e a prova vai contar com pilotos em todas as classes: TrialGP / Trial2 / TrialGP Women / Trial3 / Trial2 Women.

Nestas cinco categorias, os pilotos vão ter de percorrer zonas desenhadas especificamente para testar as suas habilidades em terrenos acidentados e obstáculos naturais.

Esta segunda etapa do calendário, sob a égide da FIM – Federação Internacional de Motociclismo, é organizada pelo Motoclube Foz do Lima em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Na sexta-feira, dia 11 de abril, haverá sessões de autógrafos e fotografias, com o paddock, base de operações, na zona ribeirinha, junto ao Gil Eannes.

Sábado e domingo, 12 e 13 de abril, serão dois dias de competição nas cinco categorias.

Este é um evento totalmente gratuito para o público, que terá acesso a todas as zonas de competição.

Em conferência de imprensa, o vereador do Desporto, Ricardo Rego, disse esperar que Viana do Castelo seja “uma das melhores etapas deste mundial de trial” e afirmou que um dos objetivos do município ao apoiar provas desta envergadura é que os atletas do concelho “possam conviver com os seus ídolos nacionais e internacionais, o que certamente permitirá sedimentar a modalidade” na cidade.

Através de mensagem, Jorge Viegas, da FIM – Federação Internacional de Motociclismo, assegurou que “vão estar os melhores pilotos do mundo de trial em Viana do Castelo”.

Também Manuel Marinheiro, presidente da FMP – Federação de Motociclismo de Portugal, indicou que “será uma oportunidade para assistir ao vivo a um evento de competitividade e empenho dos melhores atletas de trial”, numa prova “competitiva, emocionante e segura”.

O presidente da direção do Motoclube Foz do Lima, Daniel Costa, recordou que o clube, criado em 1995, já organizou diversas provas nacionais de trial e que foram “desafiados a fazer este mundial, num desafio muito grande que só é possível com o apoio da Câmara Municipal”.

Manuel Vieira, da comissão de trial da Federação de Motociclismo de Portugal, realçou que esta será a 15ª vez que Portugal recebe uma prova mundial da modalidade, “o que é uma alegria e um certificado de que Portugal faz bem”.

Destacou que, em Viana do Castelo, “teremos imagens de uma beleza rara, com mar, rio e montanha”, explicando que os pilotos vão sair da zona ribeirinha da cidade e rumar a Santa Luzia, onde terão uma zona artificial junto ao templo monumento de Santa Luzia e diversas zonas no monte, em percursos curtos e com vários níveis de dificuldade.

Nuno Feliz, diretor da prova, realçou “as exigências” da Federação Internacional de Motociclismo, assegurando que “vamos chegar a bom porto” graças à “qualidade organizativa” que não falta a nível nacional.

Paulo Marques, figura incontornável do motociclismo nacional, frisou que o trial “é a base da pilotagem, já que representa o controlo total dos comandos da mota” e destacou “as paisagens fantásticas e o piso muito apropriado” que Viana do Castelo oferece à modalidade.

“Vamos ter a nata do mundial de trial m Viana do Castelo, o que irá aproximar o público desta modalidade”, destacou ainda, citado em comunicado.

Já a piloto vianense Mariana Afonso disse ser “um orgulho” voltar à competição a nível mundial “e poder competir em casa, num mundial tão bonito e bem organizado”.

 
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