48 migrantes foram resgatados na sexta-feira pela Marinha Portuguesa no Mediterrâneo, tendo desembarcado no sábado em Pozzallo, onde foram entregues às autoridades italianas, 19 horas após terem sido recolhidos de uma embarcação em risco de incêndio.
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Eram cerca das 10:30 (09:30 em Lisboa) quando o navio patrulha “Viana do Castelo”, ao serviço da Frontex, agência europeia de vigilância das fronteiras externas da Europa, atracou no porto italiano e iniciou o desembarque, que se prolongou por cerca de uma hora e meia.
Depois de uma noite a navegar, da área da ilha de Lampedusa, onde foi intercetado na sexta-feira à tarde, o grupo de migrantes foi de novo identificado à saída, após a primeira verificação ter sido feita a bordo por inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Os primeiros a desembarcar foram um casal, que estava acompanhado pela filha de cinco anos.
À sua espera tinham um autocarro que os levou até a um centro de acolhimento, em Pozzallo.
Recolhidos ao abrigo de uma operação da Frontex, agência europeia de vigilância das fronteiras externas da Europa, o procedimento normal, nestes casos, é os migrantes serem identificados, sendo repatriados os que tiverem antecedentes criminais.
Ao abrigo de um acordo entre Itália e Tunísia, há dois voos semanais, com 30 lugares cada, para o repatriamento.
Seguindo os procedimentos da Frontex, aos restantes é entregue um documento de identificação e são-lhes dados oito dias para deixar o país.
O navio patrulha “Viana do Castelo” está desde 09 de outubro na zona entre a Itália e a Tunísia, em missão de vigilância da Frontex, e termina a missão a 09 de novembro.
Nas últimas semanas, o navio já resgatou um total de 145 pessoas, na sua maioria vinda da Tunísia, em direção à ilha italiana de Lampedusa.